Cachoeirinha assina contrato com terceirizada para limpeza em unidades de saúde
Más condições de higienização já duram cinco meses e prejudicam atendimento à população
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De acordo com os trabalhadores das unidades de saúde, a equipe móvel, criada em setembro pelo Executivo para suprir a demanda da limpeza, não é suficiente nem mesmo adequada para realizar os serviços. “Com frequência precisamos fechar as portas ou impedir atendimentos em virtude das más condições de higiene”, disse a representante do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (Simca) e auxiliar de enfermagem Delmarina Dias, 45 anos, que atua na Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Wilkens. A USF chegou a ficar 19 dias sem limpeza e fechou por um dia. Outras duas unidades foram obrigadas a interromper consultas na semana passada em virtude da sujeira. “Isso acaba inviabilizando os atendimentos e prejudicando a população.”
A auxiliar de Enfermagem afirma que a situação na rede de saúde é crítica e conta que baratas são vistas pelos corredores. “Sem falar no cheiro insuportável que vem do banheiro pela falta de recolhimento do lixo. Como vamos atender e oferecer um serviço de qualidade dessa maneira? Não há como!” A situação da limpeza precária se arrasta desde setembro, mas tem se agravado com o passar dos meses. Em contato com o Ministério Público do Trabalho, a assessoria informou que não há nenhuma denúncia sobre este cenário em Cachoeirinha e desconhece a situação.