Café da manhã marca o lançamento do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

Café da manhã marca o lançamento do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo

Data do lançamento da edição deste ano será em 9 de agosto em um encontro matinal com jornalistas no Cais Embarcadero, no centro de Porto Alegre

Paula Maia

Jair Krischke e Roque Reckziegel estiveram no Correio do Povo para convite

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O fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) Jair Krischke e Coordenador da Comissão de Direitos Hymanos Sobral Pinto da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS) Roque Reckziegel visitaram o Correio do Povo, nesta segunda-feira, para convidar todos os jornalistas para um Café da Manhã especial que vai marcar o Lançamento do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.

O Café da Manhã ocorrerá em 9 de agosto, às 9horas, no Multiplaco Liberdade, localizado no Cais Embarcadero, no centro da capital. Essa ocasião faz parte das comemorações do mês da advocacia promovidas pela OAB/RS, em parceria com a Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC/RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados/RS (CAA/RS).

Há quatro décadas, o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, um evento promovido pelo MJDH em parceria com a OAB/RS, tem sido uma força motriz no estímulo ao trabalho jornalístico na denúncia de violações e na defesa dos Direitos Humanos. Krischke expressou humildemente que o prêmio foi criado sem prever a sua proporção atual. Hoje, tornou-se um evento nacional, ampliado pelo avanço tecnológico e pela participação engajada dos jornalistas ao longo dos anos.

O tema desta edição é Liberdade, e Krischke fez questão de ressaltar que o prêmio é conhecido como o "Oscar do Jornalismo" devido aos seus critérios claros e honestos de avaliação. Ele destacou ainda a importância da qualidade do texto e da forma de transmitir a história para uma premiação, enfatizando a necessidade de narrar questões de direitos humanos e divulgar a verdadeira essência dos direitos humanos, visto que ainda há desconhecimento sobre esse tema no Brasil. As inscrições para a 40º edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo estarão abertas a partir de 2 de outubro e se encerrarão em 31 de outubro, de forma on-line. 

Reckziegel acrescentou que o Prêmio não possui valor em dinheiro, mas sua importância dentro da área é indiscutível, e o troféu é uma honra inestimável para os vencedores. Ele ressaltou também a coragem dos jornalistas que enfrentam desafios e denunciam situações afirmando que é algo “verdadeiramente admirável”.

Além disso, Krischke compartilhou com entusiasmado que no próximo ano está previsto o lançamento de um livro que contará a história das quatro décadas do prêmio. Uma obra que vai deixar registrada a história dos direitos humanos no Brasil escrita pelos profissionais da imprensa. Ele lembrou que em 1984, a primeira matéria premiada tratou sobre agrotóxicos e pontuou que a questão do meio ambiente é uma das grandes pautas dos direitos humanos do século 21.

Sobre o futuro da profissão, Krischke considerou que os jornalistas são os olhos da sociedade, mas que cada vez mais é uma área de risco, o que dificulta o exercício.
“Os jornalistas têm que entender a função social do jornalismo. O dever sagrado de informar. Os jornalistas são os olhos da sociedade. Mesmo com todos os recursos tecnológicos está cada vez mais difícil de exercer o jornalismo”, refletiu.


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