Caminhada com idosos no Dia do Pedestre alerta para segurança em travessias

Caminhada com idosos no Dia do Pedestre alerta para segurança em travessias

Ação da EPTC foi realizada no Centro Histórico de Porto Alegre

Felipe Faleiro

Por volta de 50 pessoas participaram da caminhada, ocorrida nesta manhã

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Uma ação para conscientizar idosos da importância de atentar à segurança durante caminhadas foi realizada na manhã desta terça-feira no Centro Histórico de Porto Alegre. Promovido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o ato ocorreu em alusão ao Dia do Pedestre, também celebrado hoje. Participantes de três grupos da Capital, mais o vereador Alvoni Medina, presidente da Frente Parlamentar da Câmara Municipal em Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas, estiveram presentes.

“Esta ação é muito importante, porque sabemos das dificuldades que muitos idosos têm com a locomoção. Muitos têm sido atropelados nos corredores de ônibus e mesmo nas faixas de segurança. E sabemos que não é somente no Centro que isto ocorre, mas principalmente nos bairros. Com a pressa do dia a dia, as pessoas por vezes estão tão apressadas para chegar aos seus destinos que, às vezes, elas não têm este olhar para os demais”, destacou Medina.

O grupo, formado por cerca de 50 pessoas, saiu da Esquina Democrática, prosseguiu pela Praça da Alfândega e seguiu até o Paço Municipal. Além dos grupos Sesc Maturidade Ativa, da Associação Brasileira de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (Abrapps) e Divas da Alegria, também houve a presença do boneco Pedestrinho, desenvolvido pela EPTC para chamar a atenção para os pedestres. Ao longo do percurso, eles foram orientados por agentes educacionais do órgão.

A dona de casa Eunice Espíndola, do Sesc Maturidade Ativa, elogiou a iniciativa. “Por vezes, tenho muito receio de atravessar a rua porque hoje elas estão muito ruins. E a EPTC está nos ajudando muito com este cuidado”, ressaltou ela. Já o diretor-presidente do órgão público, Pedro Bisch Neto, afirmou que pessoas acima de 60 anos de idade representam o maior percentual de pessoas atropeladas na Capital. “A prioridade é que possamos alertar às famílias para que elas ajudem a cuidar de seus parentes, tios, avós, entre outros”, comentou.


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