Campanha busca coibir violência doméstica em Novo Hamburgo
Ação foi lançada pela Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Vereadores
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Elaborada por servidores e estagiários que compõem a equipe de comunicação da Casa, a campanha não teve custos de criação. Serão oito peças, divulgadas ao longo dos próximos meses nas redes sociais da Câmara. A procuradoria criou também um site especial para que as vítimas possam encontrar as informações necessárias para realizar denúncias e localizar as redes de apoio. “Sabemos o quanto as mulheres sonham com seu casamento, mas, infelizmente, também sabemos como seu grande sonho pode vir a tornar um pesadelo. E é isso que queremos evitar, facilitando o acesso à rede de apoio”, salientou Patricia. Ainda estao previstas ações em escolas, postos de saúde e redes de atendimento.
Projetos de lei
Deve ser votado na próxima semana, em primeiro turno, o projeto de lei que institui a política municipal de ações para a valorização das mulheres. De autoria do vereador Enio Brizola, o texto prevê a elaboração de ações na rede municipal, de atividades de prevenção e combate ao machismo. Também já tramita na Câmara o projeto assinado pelo vereador Enfermeiro Vilmar, que propõe a criação de um auxílio aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica.
Pela proposta, teriam direito ao auxílio mulheres e seus filhos que tenham sofrido qualquer tipo de ameaça ou violência doméstica que coloque em risco sua integridade física e moral, obrigando a busca por outra moradia. O auxílio, que seria limitado a valores e até 150 Unidades de Referência Municipal, o equivalente a R$ 497,86, ficará a cargo do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), a partir da análise de cada caso. "Essa ajuda servirá pra quebrar um dos maiores obstáculos no quesito da violência doméstica que é a dependência financeira existente em muitas relações e que faz com que as mulheres se tornem reféns de seus agressores”, explica Vilmar.
O auxílio teria validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma única vez, também mediante avaliação do Comdim. O texto passará pela análise de quatro comissões, que emitirão seus pareceres sobre a legalidade e interesse público da proposição.