Canoas apresenta proposta para rescisões dos funcionários desligados do Gamp

A Prefeitura de Canoas apresentou nesta segunda-feira, ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT da 4ª Região) e sindicatos da área da saúde, a proposta para o pagamento das rescisões dos 2.791 funcionários desligados do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva à Saúde (Gamp). O total é de R$ 51,7 milhões. O estudo apresentado será levado pelas categorias para debate interno e, no dia 7 de fevereiro, haverá nova medição para ouvir as considerações dos sindicatos.

Segundo a prefeitura, o cronograma prevê o pagamento de forma parcelada, em até 28 prestações, com o primeiro depósito em 10 de março de 2022 e a última parcela em 10 de junho de 2024, desde que haja concordância dos trabalhadores e a homologação por parte do TRT. Havendo acordo, todos recebem a partir de março, até a conclusão do pagamento do total das rescisões. A prefeitura informa ainda que que nenhuma parcela será menor do que um salário mínimo. Até julho deste ano, serão 41,96%, do total de trabalhadores, com a quitação.

Para as 120 mulheres em licença-maternidade, a proposta inicial é manter a estabilidade com pagamento mensal dos salários até o final da licença e, após quitar a rescisão conforme o cronograma. O município, apesar de não ser responsável pelos pagamentos, busca o acordo judicial, na condição de interventor. No último dia 27, novas instituições iniciaram a gestão de dois hospitais, duas UPAs e quatro CAPS em Canoas, após o encerramento dos contratos com o Gamp.