Casa abandonada no centro histórico de Porto Alegre é motivo de preocupação com a proliferação de mosquitos

Casa abandonada no centro histórico de Porto Alegre é motivo de preocupação com a proliferação de mosquitos

O local está desocupado há anos

Paula Maia

Ao longo dos anos, o local se tornou cenário de diversos incidentes, incluindo um incêndio e ponto de uso de drogas

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Uma casa antiga e desocupada na rua Duque de Caxias, no coração do Centro de Porto Alegre, tem levantado sérias preocupações entre os moradores e empresários locais, devido ao temor da proliferação de mosquitos e outros problemas associados à saúde, segurança e limpeza pública.
O engenheiro Lucio Regner descreve a situação como alarmante. Segundo ele, o local está abandonado há mais de duas décadas, e ao longo desse período se tornou cenário de diversos incidentes, incluindo um incêndio e ponto de uso de drogas. Além do acúmulo de lixo ao redor dos contêineres, contribuindo para a proliferação de pragas como ratos e baratas.

Ele afirma que entrou em contato com a prefeitura diversas vezes, mas relata que nenhuma medida efetiva de limpeza ou manutenção foi tomada até o momento. Regner enfatiza a necessidade de intervenção urgente das autoridades, destacando a importância de incentivos e ações conjuntas entre o setor público e privado para lidar com áreas abandonadas semelhantes ao redor da cidade.

"É crucial que as autoridades ajam. O município e a câmara de vereadores devem criar algum tipo de incentivo, alguma ação envolvendo participação privada e pública para esses locais abandonados. Há outros prédios nesta mesma rua que também estão abandonados. É necessário agir antes que ocorra uma tragédia", ressaltou.

Em resposta às preocupações levantadas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que suas equipes estão atendendo um grande volume de denúncias conforme a demanda e os casos confirmados na região. O tempo de resposta para essas questões depende desses dados.

A SMS ressaltou que o trabalho realizado pelas agentes de saúde nas residências “consiste muito na conscientização e eliminação dos criadouros para evitar a proliferação do mosquito contaminado”.

E que se for necessário, a prefeitura faz contato com os proprietários dos imóveis. Caso o problema não seja solucionado, é emitido uma notificação e até mesmo a aplicação de multas que podem ser revertidas no valor do IPTU.


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