Casa da Gestante de Novo Hamburgo segue fechada 10 meses após conclusão das obras

Casa da Gestante de Novo Hamburgo segue fechada 10 meses após conclusão das obras

Instituição terá capacidade para acolher até 20 mulheres

Stephany Sander

Hospital recebeu a visita técnica do Ministério da Saúde para avaliação do espaço

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Mesmo com as obras concluídas em dezembro do ano passado, a Casa da Gestante de Novo Hamburgo está fechada. Construída em um prédio anexo ao Hospital Municipal, o espaço, inédito no Rio Grande do Sul, é destinado para que gestantes e puérperas recebam todo o suporte necessário no acompanhamento de gestações de alto risco. A casa também irá prestar um serviço social para a cidade, acolhendo as famílias de bebês internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal que não tem condições de se hospedarem na cidade, ou arcar com custo de deslocamento diário.

Em projeto integrante do programa de Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco, através da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, a Casa da Gestante de Novo Hamburgo terá capacidade para acolher até 20 mulheres, que terão suporte durante e após a gestação. O espaço físico conta com uma sala multiuso; sanitários nos quartos; consultório para atendimento multiprofissional com sanitário; três quartos para alojamento de gestante e puérpera; dois quartos para alojamento das mamães com seus bebês; quarto para plantonista; copa/cozinha e área de serviço.

Os investimentos para as obras são oriundos do Governo Federal, com contrapartida do Município, somando mais de R$ 998 mil. E a Casa ainda conta com o Centro de Parto Normal, que será uma unidade de atenção ao parto e ao nascimento localizado dentro da maternidade de forma mais humanizada, possibilitando que os períodos clínicos do parto sejam assistidos no mesmo ambiente com a presença do acompanhante, sem a interferência na interação mãe e filho.

Conforme a assessoria de imprensa da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), a Casa da Gestante ainda se encontra fechada pois até este ano, não havia nenhum tipo de pactuação financeira para o funcionamento deste tipo de serviço, apenas o espaço. Nos primeiros meses de 2017, a nova gestão da instituição começou a elaborar os custos para contratualização desse novo serviço junto a Prefeitura pois além da questão financeira, é necessária a habilitação da Gestação de Alto Risco junto ao Governo Federal, o que está em andamento. Segundo a Fundação, na primeira semana de agosto deste ano, o Hospital recebeu a visita técnica do Ministério da Saúde para avaliação do espaço, e aguarda este parecer.

Correio do Povo
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