Casa das Artes de Santa Cruz do Sul reabre com exposição

Casa das Artes de Santa Cruz do Sul reabre com exposição

Com 180 metros quadrados, o local pode receber visitantes em número limitado, sem aglomerações

Otto Tesche

Antes da reabertura, fachadas e calçadas foram lavadas para melhoria do aspecto exterior

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A Casa das Artes Regina Simonis, em Santa Cruz do Sul, reabriu nesta quinta-feira para visitação do público após vários meses fechada por causa da pandemia do novo coronavírus. O retorno ocorre com a exposição Flores Concretas, do artista Marcelo Hübner, trazida pelo marchand Nicolas Bublitz, e fica na cidade até o dia 2 de dezembro.

O presidente da Associação Pró-Cultura, arquiteto Milton Keller, informou que o retorno das atividades ocorre após uma solicitação à Secretaria Municipal de Cultura, que foi apresentada ao comitê responsável. A autorização da abertura ocorreu com a condição do espaço seguir os protocolos vigentes para esse tipo de exposição. Com 180 metros quadrados, o local pode receber visitantes em número limitado, sem aglomerações, e terá os cuidados normais, como uso de máscara, álcool gel e higienizações mais frequentes.

O prédio da Casas das Artes, na esquina das ruas Marechal Floriano e Júlio de Castilhos, no Centro de Santa Cruz do Sul, foi edificado em 1922 para ser sede do Banco Pelotense, posteriormente dando lugar ao Banco do Estado Rio Grande do Sul. Também foi ocupado pela Secretaria da Fazenda e Tesouro do Estado. A arquitetura é rica em detalhes e isso foi decisivo para que a estrutura viesse a ser tombada como patrimônio histórico e cultural do Estado. O local atualmente abriga exposições de esculturas, desenhos e pinturas de artistas locais e de outras regiões do país.

No período de fechamento por causa da pandemia do novo coronavírus, a Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul, mantenedora da Casa das Artes, aproveitou para organizar a documentação e iniciar projetos de arrecadação de verbas para as demandas da Casa das Artes e manutenção do espaço. Entre os planos está a recuperação do prédio, que apresenta deterioração em algumas partes. O imóvel pertence ao governo do Estado e é cedido para uso da associação. Antes da reabertura, fachadas e calçadas foram lavadas para melhoria do aspecto exterior.


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