Caxias do Sul amplia vagas para acolhimento de crianças e adolescentes

Caxias do Sul amplia vagas para acolhimento de crianças e adolescentes

Valor investido para a expansão do serviço é superior a R$ 1,3 milhão

Celso Sgorla

Atualmente, 146 crianças e adolescentes de zero a 17 anos estão amparados em 15 casas-lares do município

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A Fundação de Assistência Social (FAS), órgão assistencial da Prefeitura de Caxias do Sul, ampliou as vagas de acolhimento para crianças e adolescentes na modalidade casa-lar para as organizações da sociedade civil Casa Anjos Voluntários, Associação Mão Amiga e Associação Jesus Senhor. Ao todo, foram criadas mais 26 novas vagas. O valor investido na ampliação desse serviço é superior a R$ 1,3 milhão.

A abertura de novas vagas foi necessária para a FAS garantir o atendimento adequado diante do aumento da demanda de aplicação de medida protetiva de acolhimento de crianças e adolescentes.

Atualmente, em Caxias do Sul, 146 crianças e adolescentes de zero a 17 anos estão amparados em 15 casas-lares. Somadas àquelas atendidas em três abrigos institucionais, o número sobe para 222. O município também tem investido no acolhimento familiar por meio do serviço Família Acolhedora. Em 2021, o município investiu mais de R$ 16,8 milhões no acolhimento de crianças e adolescentes.

O acolhimento institucional é entendido como a última medida protetiva a ser efetivada, quando todas as tentativas de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, por meio da rede socioassistencial, são esgotadas. Ele tem o propósito de abrigar crianças e adolescentes que tenham sido vítimas de maus-tratos, abuso sexual e negligência, entre outros.

A presidente da FAS, Katiane Boschetti da Silveira, lembrou que a política de assistência social lida com as mais profundas vulnerabilidades de vidas, ainda mais fragilizadas com a pandemia. “Este momento é um ato de proteção à vida”, reforçou, ao destacar que, em cinco meses, 85 crianças tiveram de ser retiradas de suas famílias. Só em agosto foram 13 acolhimentos. “Precisamos nos unir e buscar estratégias, estamos trabalhando para investir nas demais proteções, buscando a prevenção desses acolhimentos”, assinalou.


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