Cemitério Municipal de Canela faz recadastramento de jazigos

A Prefeitura de Canela aproveitou a grande movimentação do Dia de Finados para começar uma campanha de recadastramento de jazigos no Cemitério Municipal. Com área de 2,5 hectares, o local abriga 7 mil túmulos e gavetas. Os familiares que possuem parentes sepultados no local devem procurar a administração para preencher a documentação e regularizar a situação. “Muitos jazigos não possuem identificação e, como estamos com pouco espaço, precisamos fazer o cadastro. Em muitos jazigos, temos mais de uma pessoa sepultada e não temos essas informações”, afirma o subsecretário de Obras, Vitor Muller, o encarregado do recadastramento dos jazigos.

O subsecretário explica que o Cemitério Municipal não está aceitando a compra antecipada de terrenos. "Não tem mais lugar. Estamos fazendo sepultamentos apenas conforme a necessidade.” Muller acredita que a construção do novo bloco com 168 gavetas deve amenizar o problema de falta de vagas. A estimativa é de que o cemitério terá sua capacidade esgotada em cinco anos. “Sem alterar estrutura, projeto mais cinco anos de espaço físico. Depois, vamos precisar de obras mais complexas.” O recadastramento pode ser feito diariamente das 7h30min às 17h.

O cemitério recebeu uma série de melhorias no último ano. O local recebeu refletores de LED, novos portões de acesso, melhorias na cozinha e refeitório dos servidores e local adequado para descarte de lixo. Também devem ser instaladas 12 câmeras de monitoramento eletrônico e os funcionários ganharão uniformes novos, além de armários. “Estamos procurando melhorar, mas sempre tem o que ser feito. Além das roçadas, fizemos a pintura dos meios-fios.”

Conforme o servidor público Carlos de Oliveira, as melhorias possibilitaram mais segurança. “Com os portões fechados no turno da noite, inibimos a entrada de infratores e usuários de drogas. Os roubos diminuíram a quase zero com os novos acessos e iluminação. É permitida somente a entrada de veículos de serviço”, garante. De acordo com Oliveira, um usuário de drogas chegou a morar por seis meses dentro do cemitério. “Conseguimos fazer a remoção”, relata.