Centenas de casas ainda estão cobertas com lonas em Crissiumal

Centenas de casas ainda estão cobertas com lonas em Crissiumal

Município aguarda a homologação do decreto de emergência pela Defesa Civil do Estado

Agostinho Piovesan

Ainda há cerca de 800 casas com lonas

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Aproximadamente 800 casas, que foram atingidas no início do mês pela chuva de granizo em Crissiumal, no Noroeste do Estado, ainda não tiveram a cobertura recuperada. A prefeitura aguarda o reconhecimento do decreto de situação de emergência pela Defesa Civil do Estado para proceder a doação de telhas de fibrocimento e garantir a mão-de-obra necessária para recompor os telhados.

Segundo prefeito Roberto Bergmann, a partir da decisão, que pode ocorrer ainda nesta quinta-feira, o poder público terá condições de atuar na recuperação das coberturas, especialmente para as famílias em situação de vulnerabilidade. “O temporal afetou 2,5 mil casas, sendo que muitas famílias já realizaram o trabalho de colocação de telhas novas”, disse. 

Lar dos Idosos

Na manhã desta quinta-feira, um mutirão envolvendo funcionários públicos e voluntários começou o trabalho de recuperação da cobertura do Lar dos Idosos. As folhas de zinco foram doadas. Os 31 idosos ainda estão alojados no Seminário São José. Se não ocorrer instabilidade do tempo, o trabalho pode ser concluído nesta sexta-feira. A presidente do Lar dos Idosos, Jacinta da Costa, disse a mobilização é emocionante. “A gente fica muito feliz em ver voluntários e servidores públicos trabalhando aqui, o que vai garantir que em breve os idosos estão de volta à sua casa.”

Prejuízos

O prefeito Bergmann informou que o levantamento oficial realizado pela administração municipal aponta que a chuva de granizo causou um prejuízo de R$ 8,6 milhões. “São R$ 6 milhões em residências, comércio e indústria, além de R$ 1,6 milhões no patrimônio público e R$ 1 milhão no setor agrícola”, detalha. O chefe do Executivo destaca a ajuda dada pelas prefeituras da região, empresas e voluntários. “Vieram muitas doações que encaminhados a entidades assistenciais e famílias mais carentes”, afirmou. 

Correio do Povo
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