Centenas de pessoas declaram apoio ao povo de Israel em Porto Alegre; veja fotos

Centenas de pessoas declaram apoio ao povo de Israel em Porto Alegre; veja fotos

Protesto ocorreu no bairro Moinhos de Vento neste domingo

Vitória Fagundes

Protesto ocorreu no bairro Moinhos de Vento neste domingo

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Centenas de pessoas foram às ruas em Porto Alegre em manifestações pró-Israel neste domingo (15). Os manifestantes se reuniram na praça Maurício Cardoso, no bairro Moinhos de Vento, em protesto contra os ataques do grupo terroristas Hamas à Israel, e pedem o fim do conflito no país. 

O evento nomeado como “Unidos Pela Paz”, contou com familiares israelenses, povos judaicos e também apoiadores. O presidente da Fundação Israelita do Rio Grande do Sul, Marcio Chachamovich, enfatizou que a manifestação simboliza a união do povo judaico e israelita gaúcho. 

“O objetivo é mostrar o descontentamento no que está acontecendo em Israel. Nos colocamos nessa obrigação de mostrar à sociedade que estamos tristes e desolados com o que aconteceu. É nossa obrigação enquanto cidadãos e seres humanos estarmos aqui protestando contra o terrorismo”, acrescenta. 

Rafael Suster, de 18 anos, esteve no ato para mostrar o descontentamento do que acontece em Israel. A sua avó mora na cidade de Ariel. Ele destaca que a preocupação prevalece em toda a família, e que mantém contato constante com ela por videochamada e telefonemas para ver como ela está. 

“Ela vive em um local que não está tão perigoso no momento, mas uma senhora de idade, que já completou 80 anos de idade, que dorme de roupa para sair, porque a qualquer momento, pode tocar a sirene e ter que sair do apartamento dela para ir no Bunker do prédio. É um medo constante, pessoas de idade, pessoas que amamos e conversamos todos os dias, porque estamos sempre preocupados com o que pode acontecer”. 

Rafael enfatiza que a manifestação simboliza a frustração e o medo que pessoas e familiares israelenses vivem diariamente com o conflito. “É triste ver as pessoas lutando para sobreviver e morrendo. Isso é um terror contra os direitos humanos. Estamos aqui para mostrar que é contra a tudo isso. Queremos que nossa família e nossos parentes e parentes do nosso povo vivam em paz”.,


Correio do Povo
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