Central de Triagem em Campo Bom terá nova sede

Tiveram início as obras de reformulação da Central Municipal de Triagem e Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos, localizada no bairro Mônaco, em Campo Bom. A ação consiste na construção de novo prédio para substituir a sede antiga, que tinha capacidade para processamento de apenas 20 toneladas de material por dia. Com a nova estrutura, que irá dobrar a capacidade, a expectativa é por mais segurança e melhores condições, tendo em vista que o espaço terá uma cobertura, atendendo às exigências da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam) para os trabalhos. 

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, João Flávio da Rosa, desde 2013 o município vem recebendo multas por não dispor de cobertura adequada na área de recebimento dos resíduos. “Em 2017, realizamos os diagnósticos e a elaboração dos projetos e, em 2018, conseguimos aprovar as propostas e regularizar o licenciamento na Fepam. Com as melhorias, teremos estrutura para retomar a condição de município modelo na gestão de resíduos.” 

O novo prédio, em material pré-moldado, será construído com investimento de R$ 599 mil, oriundos do Fundema/Livre e faz parte de um projeto maior, que envolve a reestruturação da Central de Triagem, abrangendo desde educação ambiental até ações pontuais de limpeza de terrenos e recuperação de áreas de descarte irregular.

Já fazem parte da iniciativa, a campanha Lixo Zero, que incentiva a separação dos resíduos em casa pela população, melhorando a capacidade de reciclagem por meio da coleta seletiva. Como parte das atividades, ainda neste mês devem ser distribuídos 100 novos Pontos de Entrega Voluntária, que recebem materiais recicláveis, lâmpadas fluorescentes, pilhas e eletrônicos em escolas e outros prédios do município. 

O projeto abrangerá ainda a aquisição de equipamentos para melhorar os processos tecnológicos na triagem dos resíduos e reaproveitamento, aumentando o percentual de reciclagem e diminuindo a quantidade de rejeito destinado para o aterro sanitário.

Segundo dados da prefeitura, cada tonelada de material reciclado representa economia de R$ 160,00 em disposição final, sem contar as despesas e o impacto ambiental do transporte dos resíduos até o aterro de São Leopoldo.