Chocolates de Gramado terão selo de procedência
O objetivo é estabelecer padrões de qualidade e garantir a autenticidade do produto
publicidade
Conforme o presidente, faz dois anos que associação e prefeitura trabalham no projeto. “Em um ano, devemos ter a certificação em mãos. Podemos dizer que temos o melhor chocolate do Brasil. O selo vai acabar com a pirataria no chocolate de Gramado”, afirma Lima. Para o secretário de Turismo, José Carlos Ramos de Almeida, o chocolate é um dos produtos que projeta Gramado no cenário turístico desde a década de 1970. “O selo representa a consciência de se fabricar um produto dentro dos parâmetros de qualidade, satisfazendo o gosto de todos os chocólatras”, diz Almeida.
O prefeito em exercício, Evandro Moschem, frisa que a busca pelo selo foi atestar a qualidade dos produtos de Gramado. “A mesma qualidade que temos em todos os produtos locais. O chocolate de Gramado precisava do selo porque é copiado de forma escandalosa”, afirma Moschen. Para receber a certificação, as fábricas terão que atender requisitos básicos. Um deles é que os chocolates de Gramado precisam ter no mínimo 35% de cacau em sua composição. Na produção do chocolate ao leite, a lei nacional exige 25%.
Conforme Marcelo Adriano, diretor da Master Assessoria Empresarial, que ganhou a licitação para realizar a consultoria técnica, fica vetado o uso de cacau em pó, soro de leite e gordura vegetal hidrogenada na produção do chocolate de Gramado. Segundo Adriano, os ingredientes são massa de cacau, manteiga de cacau e leite em pó desnatado. “São quatro tipos de chocolate: ao leite, branco, meio amargo e amargo. Nenhum deles terá menos de 35% de cacau”, explica.