Chuva forte, raios e rajadas de vento atingem o Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, ruas e avenidas registraram alagamentos no início da manhã
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O amanhecer desta sexta-feira foi de chuva forte, rajadas de vento e muitos raios no Rio Grande do Sul. Uma linha de tempestade avançou pelo Sul do Estado e Fronteira em direção ao Centro, Região Metropolitana e Vale dos Sinos durante a madrugada e trouxe grandes volumes de preciptação.
Em Rosário do Sul, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais computou 87 milímetros de chuva. Em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, as marcas superaram os 50 milímetros.
A instabilidade alcançou a área de Porto Alegre e Região Metropolitana pouco antes das cinco da manhã com temporal de chuva forte, vento e trovoadas. Vários pontos tiveram 20 milímetros ou mais de chuva em apenas meia hora, segundo a MetSul.
Porto Alegre
— Jonathas Costa (@jonathasac) September 22, 2023
Amanhecer com muita chuva e raios na Região Metropolitana de Porto Alegre nesta sexta-feira. @correio_dopovo @metsul pic.twitter.com/lwt91KO9Je
Alagamentos e acúmulo de água em ruas e avenidas foram registradas na Capital. A região do viaduto Obirici, na zona Norte da cidade, ficou completamenta alagada, o que afeta o trânsito de veículos nas avenidas Assis Brasil e Plíno Brasil Milano. No Quarto Distrito, também na zona Norte, vários pontos do bairro amanheceram tomados pela água.
Uma vez,uma rua... pic.twitter.com/BPDiJlHm3o
— Rogerio Lima (@Rogerio85590731) September 22, 2023
Também foram registrados alagamentos na zona Sul, com acumulo de água no cruzamento das ruas Coronel Aparício Borges e Pedro Boticário, no sentido sul/norte.
A chuva intensa contribui para a elevação do nível do Guaíba. A diferença entra a última medição realizada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) na região do Cais Mauá, no Centro Histórico, entre a noite de quinta-feira e manhã desta sexta-feira foi de 5 cm, passando de 2,58 m para 2,63 m. A cota de alerta é de 2,50 m e de inundação 3 m.
A intensa instabilidade é consequência do avanço de ar muito quente para o Rio Grande do Sul a partir de uma bolha de calor instalada entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil, onde as temperaturas passam de 40ºC. Como há umidade sobre o estado gaúcho, o ingresso de ar muito quente a partir do Norte e do Noroeste do território gaúcho acaba por gerar nuvens muito carregadas.