Chuva torrencial alaga ruas de Erval Seco

Chuva torrencial alaga ruas de Erval Seco

O temporal começou por volta das 5h e provocou o transbordamento do rio Lambedor

Agostinho Piovesan

A água alagou ruas do município

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Uma chuva torrencial que começou por volta das 5h desta quinta-feira em Erval Seco, no Norte do Estado, provocou alagamentos de ruas e danos em residências. O rio Lambedor, que corta a cidade, transbordou depois de precipitações de mais de 80 milímetros. A água alagou várias quadras da avenida Capitão Balbino e causou danos na cabeceira da ponte sobre o rio na rua Sete de Setembro, no Centro. A água inundou 70 residências.

Segundo o prefeito Leonir Koche, as precipitações ocorreram das 5h às 7h. “Há muitos anos não ocorria uma chuva tão intensa como aconteceu nesta madrugada”, disse Koche. Ele cita que, ao serem registradas chuvas num volume superior a 50 milímetros, o rio Lambedor transborda. Na metade da manhã, o rio voltou ao leito.


Região

As periódicas chuvas, com volumes que variam de 40 a 80 milímetros, ocorridas nos últimos dez dias causaram danos nas estradas de chão batido que interligam as localidades do interior dos municípios do Norte do Estado. A correnteza remove cascalhos e acaba levando terra das lavouras para dentro das vias públicas, causando entupimento e danos em bueiros e pontilhões.

O secretário de Obras de Frederico Westphalen, Valmor Pavan, disse que as constantes precipitações causam transtornos e prejuízos. “É que há cada poucos dias temos que mobilizar o parque de máquinas no trabalho de recuperação das estradas.” Dirigentes de entidades ligadas ao setor agrícola afirmam que as constantes chuvas geram excesso de umidade e prejudicam as lavouras de trigo e o trabalho de plantio das lavouras de verão. 

Em Barão do Cotegipe, no Alto Uruguai, a prefeitura deve concluir hoje o levantamento dos prejuízos causados pela chuva torrencial de quarta-feira. Segundo o vice-prefeito Joni Giacomel, foram 100 milímetros em pouco mais de uma hora. “A água derrubou 40 metros do muro de proteção do rio Jupirangaba, que corta a cidade, e visa justamente proteger as casas e estabelecimentos comerciais”, disse. A água tomou conta do Centro, após invadir a avenida Ângelo Caleffi. Ele informou que o levantamento também deve apontar os prejuízos causados na zona rural, em lavouras, pontes, estradas e pontilhões.

Correio do Povo
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