Clube Primeiro de Maio de Getúlio Vargas entre perdas e danos retoma a rotina depois da enchente

Clube Primeiro de Maio de Getúlio Vargas entre perdas e danos retoma a rotina depois da enchente

Aos poucos a vida volta ao normal em Getúlio Vargas

Fred Marcovici

Equipes da Secretaria de Obras atuam na rua Antônio Balbinot entorno do Primeiro de Maio

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Em Getúlio Vargas, no Alto Uruguai, entre uma série de eventos provocados pelo temporal da última semana, o Clube Esportivo, Recreativo e Cultural Primeiro de Maio, instalado na rua Balbinot, centro da cidade, foi um dos locais afetados pela cheia.

O ecônomo Antônio Souza, há 14 anos lidando com a clientela, disse ter agido rapidamente quando as águas do rio Abaúna invadiram a sede da instituição.

Souza levantou freezers, geladeira, cadeiras, balcões e mobiliário para escapar da lâmina d’água que atingiu 40 centímetros em pouco tempo.

“Perdi a cancha de bocha e com ela minha receita financeira caiu. São necessários pelo menos 15 dias para a secagem do calcário. A pista demora para secar”, diz.

Um prejuízo de pelo menos R$ 2 mil e, ao todo, uma perda de 15% do faturamento mensal.

O ecônomo destaca ainda que há dois meses, no dia 18 novembro de 2023, já havia registrado uma enchente do rio Abaúna, bem maior do que a atual.

Houve danos na pista de “bolão” – como no carpete, parte do parquet se perdeu e outra se deteriorou.

“Fomos obrigados a arrancar tudo e jogar fora, inclusive o emborrachado.

Prejuízo de ao menos R$ 20 mil, em apenas dois meses”, destaca.

De qualquer forma, Souza se diz otimista e tranquilo porque ninguém se feriu, nem se perdeu. E acrescenta, que são intempéries climáticas, não havendo o que fazer. Fenômenos naturais que acontecem.

Agora estão com o clube novamente aberto, funcionando com amigos e sócios retornando à sociedade.

Nas ruas, inclusive no entorno do Primeiro de Maio, equipes da Secretaria de Obras mantém os trabalhos de reparação dos estragos nas áreas públicas, incluíndo desentupimento de bueiros e lavagem de ruas encobertas pelas camadas de lama deixadas pelo temporal e cheia.


Correio do Povo
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