Comércio de Caxias dos Sul fecha as portas

Comércio de Caxias dos Sul fecha as portas

Sindilojas lembra que recursos como banco de horas negativo e adiantamento de férias podem ser colocados em prática

Celso Sgorla

Sindilojas Caxias afirma que o comércio defende a abertura independente de bandeira

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Cumprindo os protocolos do Modelo de Distanciamento Controlado definidos pelo Estado, o comércio varejista não essencial de Caxias do Sul, fechou as portas desde sábado e atende somente através de telentrega e teleatendimento. A presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini, afirma que o setor defende a abertura independente de bandeira, mas reconhece que o Estado buscou uma alternativa para flexibilizar o atendimento, mesmo de portas fechadas e sem contato com o cliente.

“Neste cenário alarmante que vivemos hoje precisamos distinguir o cenário ideal do real, mas chegamos agora a um meio termo. Para nós comerciantes, manter as portas abertas é o cenário necessário diante das perdas que temos amargado com a pandemia, mas ter a possibilidade de atender, mesmo que seja por telentrega já é um alento”, afirma. Ela lembra que essa alteração possibilita que pelo menos uma parte dos funcionários possa atuar, mas não resolve a situação de quem vai ter que antecipar férias e utilizar banco de horas negativo.

“Precisamos acreditar que possamos contornar essa situação difícil e retomar em breve as atividades. Esse é o momento, mais do que nunca, das pessoas se conscientizarem, evitando aglomerações, encontros familiares, protegendo a sua vida e daqueles que ama”, pontua. Ela lembra que manter os protocolos de saúde nos estabelecimentos, com uso obrigatório de máscara e utilização de álcool gel deve ser um hábito de todos.

O Sindilojas lembra que os recursos da CCT – COVID, como banco de horas negativo e adiantamento de férias para os funcionários, estão disponíveis e podem ser colocados em prática durante o período de calamidade pública.


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