Começa remoção de reservatório de água desativado no Parque da Redenção

Começa remoção de reservatório de água desativado no Parque da Redenção

Estrutura corria risco de queda e expectativa de engenheiro da Smap é concluir os trabalhos ainda hoje

Felipe Faleiro

Técnicos observavam na manhã desta segunda-feira a remoção da estrutura

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Funcionários de uma empresa terceirizada da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap) de Porto Alegre procedem hoje com a retirada do reservatório de água do antigo Mercado Público do Bom Fim, objeto desativado havia mais de dez anos, e que, segundo a Administração, gerava perigo de queda. Com cerca de 6,5 toneladas de aço, a estrutura estava junto ao Parquinho da Redenção, e seu avançado estado de oxidação preocupava os frequentadores. 

“De um lado, circulam no parquinho por volta de 25 a 30 mil pessoas por final de semana, principalmente crianças e pais. Do outro, o mercado, onde há três restaurantes e demais lojas, onde andam por volta de 40 a 50 mil por sábado e domingo. Há uma preocupação real com os vendavais que têm acontecido e eventualmente causar uma tragédia. Estamos evitando isto e removendo”, afirmou o prefeito do Parque da Redenção, Roberto Jakubaszko, que nesta segunda-feira acompanhou os trabalhos.

Um guincho de 80 toneladas foi utilizado para os trabalhos, e a empresa responsável, a Local Rental - Demolição, Pavimentação e Terraplanagem Ltda., deverá proceder com a destinação da sucata. O valor da remoção é de R$ 23,5 mil, recurso advindo do Fundo do Patrimônio de Porto Alegre. Jakubaszko diz não ter certeza de quando a caixa d’água foi instalada, porém, logo quando houve sua desativação, o Conselho de Usuários do Parque da Redenção buscou agilizar a remoção da estrutura.

Embora a Prefeitura tenha dito que a operação deva levar três dias, o engenheiro Carlos Penha Otero Júnior, da Smap, disse que a ideia era encerrar o processo ainda ontem. “Primeiro estamos equacionando a segurança para que não haja risco ao profissional que sobe na estrutura. Toda estrutura que está degradada pela oxidação pode apresentar risco. Como está desativada e em uma área de muita movimentação de transeuntes, é desnecessário mantê-la. Assim, optamos por retirá-la em caráter emergencial”, salientou Carlos.

O secretário adjunto de Administração e Patrimônio, Richard Dias, classificou a retirada como uma “demanda histórica da cidade”. “Muitas gestões já fizeram apontamentos neste sentido e tentaram retirar a caixa d´água, que inclusive apresentava riscos de segurança para quem transitava no seu entorno. Agora está sendo possível fazer a retirada, manutenção e revitalização do patrimônio imobiliário do município, incluindo também a remoção do reservatório”, observou.


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