Confirmado segundo caso autóctone de dengue no Estado
Trata-se de um morador de Cândido Godói, no Noroeste; o primeiro foi registrado em Panambi
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Segundo a assessoria do governo, esses dois casos representam a volta da circulação da dengue no Rio Grande do Sul, que não tinha casos autóctones confirmados desde dezembro de 2017. O ano passado foi o primeiro da série histórica da vigilância da doença em que o Estado não registrou casos com circulação dentro do território. Além dos casos autóctones, foram confirmados sete importados, de pessoas que contraíram dengue fora do Rio Grande do Sul. As ocorrências referem-se a moradores de Montenegro, Não-Me-Toque (dois), Lajeado, Santo Antônio das Missões e Sete de Setembro (dois).
A Secretaria Estadual da Saúde já havia anunciado a ampliação dos recursos para o controle e combate ao inseto, distribuindo um total de R$ 4,5 milhões para 320 cidades que registraram focos nos últimos 12 meses. Atualmente, segundo a pasta, o Rio Grande do Sul tem o maior número de municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti em sua série histórica, iniciada em 2010. As 320 cidades atendem a essa classificação e demandam maior atenção, pois a transmissão da doença é mais suscetível. Por isso, todas receberam recursos para incrementar as ações de vigilância, especialmente as de prevenção.
Para se reproduzir, o mosquito precisa de locais com água parada, onde deposita os ovos. Por isso, a fim de evitar a proliferação, é necessário eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto.