Connex termina em Pelotas com aprovação de documento

Connex termina em Pelotas com aprovação de documento

Carta aprovada propõe que evento seja realizado a cada dois anos

Angélica Silveira

A Prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas leu a carta que foi aprovada por todos, com as resoluções do evento

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Se encerrou nesta sexta-feira, em Pelotas, a primeira edição do Conexão de Experiências em Segurança Pública e Prevenção às violências (CONNEX). O evento que durou três dias ocorreu em vários prédios do Centro Histórico da cidade e levou mais de mil pessoas de diversos lugares do mundo a discutir sobre como as cidades podem diminuir os índices de violência.

Antes da palestra da Secretária Executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira falou, a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas apresentou a Carta de Pelotas sobre as deliberações do encontro. O documento, aprovado por todos os presentes propõe bases para a instituição de uma rede de cidades comprometidas com a segurança da população, que contará com o apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). “Trata-se de fórum colaborativo de livre adesão e participação das gestões municipais para sugestões, discussões, compartilhamento de experiências e proposições sobre políticas para a promoção da segurança, que será denominado Rede Connex”, explica a carta, que também propõe a realização do evento de forma periódica a cada dois anos. “O Connex 2024 comprovou a necessidade de conexões entre governos, instituições e cidadãos, que precisam ser sempre fortalecidas e renovadas. Em vista disso, propomos que esse evento seja realizado de forma periódica, a cada dois anos sobre os projetos da pasta e as ligações com o Pacto Pelotas Pela Paz que diminuiu os índices de violência na cidade”, justifica o documento.

Em sua fala Rita falou sobre as ferramentas e os programas do Governo Federal em relação aos direitos humanos e os resultados do Pacto Pelotas pela Paz. “O Pacto é muito importante, pois assegura políticas públicas de garantias de direitos humanos e vem muito ao encontro do que estamos fazendo no Ministério”, disse.

Os programas e ferramentas estão a disposição dos gestores de todo o país para auxiliar na construção de políticas públicas voltadas a promoção e garantia dos direitos fundamentais. “Entendo que segurança pública como direitos humanos. É esta a base que vai dar direito a uma segurança pública que seja viável”, opina. Ela palestrou com a ideia de semear espaços de acordo com as diversas políticas para direitos humanos. ‘Entendemos que o Pacto Pelotas Pela Paz é importante . Não se faz segurança pública sem direitos humanos”, enfatizou.


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