Corredor de exportação, RSC 153 continua em obras
Trecho entre Soledade e Barros Cassal mostra melhora, mas apenas 7 km foram recuperados
publicidade
A precariedade do asfalto nos últimos dois anos chegou a inibir o fluxo de carros e caminhões pela rodovia. Muitos motoristas optaram por uma rota alternativa pela BR 386 até Porto Alegre e depois pela BR 116 para evitar riscos de acidentes e assaltos, mesmo com mais 110 quilômetros e postos de pedágio. As crateras na RSC 153 chegam a 30 centímetros de profundidade e se tornaram comuns.
O comerciante Ivo Francisco Facchi, de Barros Cassal, afirma que o trabalho de recuperação do asfalto avançou pouco desde outubro. Porém, destaca que hoje a estrada é transitável, comparando com a situação há um ano, quando os buracos praticamente inviabilizavam a passagem de veículos. “O trajeto que antes se fazia em uma hora, agora é possível percorrer em meia hora”, explica. Ele observa que a 153 é “uma porta aberta”, pois não há posto de fiscalização nos 147,4 quilômetros entre Santa Cruz do Sul e Soledade.
O Daer informou que cerca de 7 quilômetros foram recuperados até agora no trecho. O total, que vai do entroncamento da BR 386 com a ERS 332, em Soledade, até a RSC 471 em Barros Cassal, possui 41,6 quilômetros.