Crematório Metropolitano realiza programação especial para Finados em Porto Alegre

O dia de Finados, nesta quinta-feira, é uma oportunidade de relembrar pessoas queridas que se foram, e, se nos cemitérios de Porto Alegre o movimento é de grande intensidade, o mesmo ocorre também no Crematório Metropolitano, no bairro Azenha, por exemplo. O local promove uma programação voltada à lembranças dos entes próximos, destacando neste ano as tradições mexicanas do chamado Dia dos Mortos, encantando os visitantes, inclusive crianças.

De acordo com a diretora de operações do Grupo Cortel, mantenedora do crematório e de mais empreendimentos similares em São Leopoldo, Canoas, Viamão e Cachoeirinha, Renata Azevedo, neste ano, são celebrados os 26 anos dos processos de cremação no Rio Grande do Sul, a partir da abertura do Crematório e Cemitério Cristo Rei, no município leopoldense, em 1997. “Fomos os pioneiros nesta área no estado, e o primeiro crematório particular do Brasil”, conta ela.

Há também o acesso ao columbário, local de deposição das urnas de famílias que optam por manter as cinzas da pessoa falecida no próprio crematório. À tarde, segue a deposição de pétalas de rosa por um helicóptero em todas as instalações da região metropolitana, assim como haverá celebrações ecumênicas com caminhadas luminosas, exposições artísticas, cinema drive-in e o enterro de uma cápsula do tempo, criada com mensagens de visitantes e enterrada no pátio do Crematório Metropolitano. 

Ela deverá ser aberta no ano de 2033. O grupo ainda desenvolveu o Correio Além do Tempo, ação na qual pessoas podem, de maneira permanente, escrever cartas ou desenhos a seus entes queridos já partidos, e que ficará fixo em todos seus empreendimentos. As amigas Lurdes Dalmolin e Ireni Klein, ambas aposentadas e moradoras do bairro Belém Velho, foram conferir a celebração religiosa realizada no local e aprovaram a decoração feita em Porto Alegre evocando a tradição latino-americana. “É muito bonito isto aqui, traz uma reflexão importante sobre a vida e a morte. É preciso pensar nisto e aproveitar bem as vivências”, comentou Lurdes.