CRVR promoverá Dia do Voluntariado, em Butiá, neste sábado

CRVR promoverá Dia do Voluntariado, em Butiá, neste sábado

Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos é responsável pelo tratamento de 75% dos resíduos sólidos urbanos do RS

Correio do Povo

Leomyr Girondi esteve no Correio do Povo

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O diretor-presidente da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), Leomyr de Castro Girondi, visitou o Correio do Povo na tarde desta terça-feira. A empresa, que faz o tratamento de 75% dos resíduos sólidos urbanos do RS, atende cerca de 318 cidades gaúchas em sete unidades regionais localizadas em Santa Maria, Giruá, São Leopoldo, Minas do Leão, Victor Graeff, Capela de Santana e Tramandaí.

“Trabalhamos na área que recebe o resíduo, os aterros sanitários. O maior é o de Minas do Leão, que recebe 4 mil toneladas por dia de cem cidades gaúchas, o quarto maior do país. A cada dez quilos de resíduos descartáveis no Estado, 7,5 quilos vão para uma de nossas unidades”, conta Girondi. É na região carbonífera, que ocorrerá, neste sábado, dia 20, o Dia do Voluntariado, em que 250 colaboradores da empresa “adotam” uma escola rural e fazem uma série de atividades. Será em Butiá, na escola Benjamin Constant, a partir das 8h. “Temos uma relação muito próxima com a comunidade, que em geral não gosta de presídio ou aterro por perto. Temos programas de apoio à sustentabilidade e, neste evento, que ocorre duas vezes por ano, participamos de ações em pinturas, hortas e outros serviços”, explica.

Além dos aterros sanitários, a CRVR dispõe de tecnologias diversificadas para tratamento de efluentes, sistema de captura e oxidação térmica controlada de biogás e aproveitamento energético a partir de unidades geradoras com uma potência de 14,5 MW/h, podendo atender uma população de aproximadamente 250 mil a 300 mil habitantes. “Não é uma queima do gás, nós o captamos, secamos, purificamos e largamos na rede de energia. Entre os clientes, temos grandes indústrias”, destaca Girondi.

O presidente da companhia destaca que o RS está bem acima da média nacional em termos de destino adequado de resíduos. “Temos 86% do material descartado da forma correta e apenas 14% em condições ruins, que são os tradicionais lixões e os aterros desorganizados”, informou Girondi, que lembrou da existência, ainda, de cerca de 20 municípios com os seus próprios aterros, além dos consórcios públicos que realizam o serviço.


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