Debate sobre a concessão do Cais Mauá, em Porto Alegre, ganha destaque com manifesto em defesa

Debate sobre a concessão do Cais Mauá, em Porto Alegre, ganha destaque com manifesto em defesa

O documento foi chancelado em reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização

Paula Maia

Atualmente, o terreno é de propriedade do Estado, com área de 181,3 mil metros quadrados às margens do Guaíba, e se divide entre os armazéns, as docas e o espaço próximo ao Gasômetro.

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A concessão do Cais Mauá continua sendo um tópico de discussão em andamento. Na terça-feira, durante uma reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Desburocratização, presidida pelo deputado Felipe Camozzato (Novo), representantes do poder público, entidades empresariais e líderes da sociedade civil lançaram um manifesto em apoio à concessão do Cais Mauá.

Durante a reunião, os participantes destacaram os potenciais benefícios econômicos e sociais que a concessão pode trazer para a região. Acreditam que a parceria público-privada pode impulsionar o desenvolvimento econômico, promover o turismo, gerar empregos e melhorar a infraestrutura local.

O objetivo do manifesto é, de acordo com Camozzato, “sinalizar, da forma mais representativa possível, a importância o tema, tendo em vista que deputados e grupos de esquerda estão articulando para obstruir a pauta da concessão do Cais Mauá”.

O secretário de Parcerias e Concessões do RS, Pedro Capeluppi, declarou que a parceria com a iniciativa privada traz benefícios para a população. “O grande objetivo de fazer uma parceria é aumentar os investimentos e a eficiência do gasto público, trazendo a iniciativa privada para atividades em que sua presença aprimora a prestação do serviço público, garantindo, assim, maior benefício à população”, explicou Capeluppi.

A Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá Público foi lançada em abril deste ano. No início desta semana, uma audiência pública coordenada pela deputada Sofia Cavedon (PT), tratou sobre a revitalização do Cais Mauá. O colegiado considera que a privatização não é o caminho. Uma das bandeiras levantadas pelo grupo é o estabelecimento de parcerias público-comunitárias para o local.


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