Defesa Civil de Porto Alegre afirma que ainda não há indicativo de inundações nos próximos dias

Defesa Civil de Porto Alegre afirma que ainda não há indicativo de inundações nos próximos dias

Órgão monitora previsões meteorológicas e prevê reunião de comissão de emergência nesta quinta-feira

Kyane Sutelo

Após o ciclone de junho, Zona Sul de Porto Alegre contou com diversos pontos de alagamento.

publicidade

A Defesa Civil de Porto Alegre também monitora a possibilidade de retorno da chuva intensa. “Nós não temos nenhum indicativo que nós vamos ter comunidades inundadas, embora seja volumosa a previsão”, disse o diretor-geral da Defesa Civil municipal.

A Capital segue realizando uma espécie de teste de parceria meteorológica com a empresa Climatempo, além de abastecer-se de dados também da Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema). “Na madrugada de sábado, entre 1 hora da manhã até 6 horas da manhã, é o período com o volume mais expressivo de chuva. Deve chegar próximo dos 100 milímetros”, disse o diretor-geral da Defesa Civil do Município, coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.

Conforme o coronel, se reúne na manhã desta quinta-feira a Comissão Permanente de Atuação em Emergências (Copae), da qual ele é coordenador, para repassar as atribuições dos diferentes integrantes da Comissão.

“Alguns órgãos vão preparando a cidade para receber esse volume de chuva como, por exemplo, o Dmae faz limpezas com hidrojato nas bocas de lobo, no encanamento, e a preparação com limpeza de arroios em que o DMLU colabora”, detalhou o representante municipal. Segundo o coronel, esses trabalhos foram fundamentais para não haver transbordamento de águas no ciclone de junho. 

Hoje há equipes em campo, orientando a população que mora em algumas áreas de risco, informou a Defesa Civil da Capital. O coronel Evaldo explicou que o foco são pontos de risco de deslizamentos e outros perigos geológicos, em vez dos chamados riscos hidrológicos.

A possibilidade de serem afetados os serviços de energia elétrica e de abastecimento de água em Porto Alegre também estava previsto para ser debatido na reunião de hoje da Copae. Conforme o coordenador, no caso do ciclone de junho, por exemplo, foram priorizados serviços de saúde, casas de bombas do Dmae e escolas.

Segundo o coronel, tanto o Departamento quanto a CEEE Equatorial integram a Comissão e devem construir planos de priorização de serviços também para os próximos eventos climáticos, a serem reavaliados conforme o avanço dos fenômenos,


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895