Dengue: Vigilância em Saúde volta a aplicar bloqueio químico na Zona Leste de Porto Alegre

Dengue: Vigilância em Saúde volta a aplicar bloqueio químico na Zona Leste de Porto Alegre

Ação ocorre no bairro Vila São José nas ruas Condor, Dona Ana, Borborema e Frei Clemente

Felipe Samuel

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Em mais uma ação para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypt, agentes de saúde realizaram nesta segunda-feira bloqueio químico contra dengue nas ruas Condor, Dona Ana, Borborema (entre Dona Íris e Costa Luiz) e Frei Clemente, Vila São José, na Zona Leste da Capital. O gerente interino da Unidade de Vigilância Ambiental, Alex Lamas, explica que o objetivo é reduzir a infestação na região com a aplicação de inseticida em um perímetro de 150 metros onde há registros de casos de dengue.

“A gente quer evitar uma circulação maior do mosquito com viabilidade de transmitir a dengue nesse momento. Essa é a ação que a gente está fazendo ao longo da semana inteira”, ressalta. Conforme Lamas, antes da pulverização dos locais com casos confirmados da doença, agentes de Vigilância em Saúde (DVS) reforçam as orientações às comunidades sobre a importância de auxiliar na redução de criadouros do mosquito.

“Os agentes de endemias e saúde estão na região ajudando as pessoas para que olhem seu o quintal, vejam exatamente como é que se faz o depósito de lixo, a segregação e a destinação adequada. E também olhar o ralo, calhas, piscininhas de plástico, caixa d'água para ver se está bem vedada, porque é uma situação que antecede o bloqueio químico”, destaca. Para facilitar o trabalho dos profissionais, a Vigilância em Saúde avisa previamente a aplicação do inseticida.

“Às vezes está no quintal da casa, num cantinho, às vezes na casinha do cachorro, numa garagem fechada, que a gente tem que fazer uma aplicação no domicílio, que a gente chama além das vias públicas. Por isso quando a gente pede esse acesso a condomínios ou para as residências, a gente sempre faz esse aviso prévio para poder acessar”, alerta. “O bloqueio químico é o último recurso”, completa.

Ele explica que o controle dos criadouros deve ser uma preocupação permanente ao longo do ano, “No inverno também, inclusive, dentro de pneus, que a gente vê com bastante frequência, no fundo das casas, e essas situações todas de qualquer criador ficar na água por sete dias. A gente tem que fazer um olhar diário nas nossas casas. Ou pelo menos uma hora por semana para gente evitar que chegue nessa época com manifestação muito alta”, sustenta.

Nesta terça-feira os agentes retornam ao bairro para aplicar o produto em outros locais: nas ruas Ernesto Araújo, Vidal de Negreiros, Guarani, Martins de Lima e rua E Vila Vargas. “Tem previsão de chuva, então temos que fazer o possível em tempo seco ainda”, reforça.

 


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