Determinação da prefeitura de Gramado restringe músicas na Rua Coberta
Estabelecimentos do entorno do Palácio dos Festivais só podem ter som nos espaços internos
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A medida afetou 30 músicos locais. Os artistas estão com as atividades parcialmente suspensas desde a quinta-feira passada. Os bistrôs da Rua Coberta têm mesas instaladas no passeio público. “Nem todas as casas têm espaço para que possamos tocar na parte interna. As mesas ficam na rua e os proprietários pagam taxas para ocupar o espaço. A maior parte do público prefere curtir o ambiente charmoso sentado na rua”, afirma o músico Mauro Almeida. Segundo ele, sem música ao vivo, o movimento nos restaurantes caiu bastante, prejudicando ainda o garçom, o caixa e o dono do estabelecimento.
Já o músico Diego Moreira observa que o limite imposto de volume pela legislação também restringe a atividade. “Não tem como atender ao que é exigido. O volume de uma conversa é mais alto do que 60 decibéis.” Ontem, representantes da classe foram recebidos na Secretaria de Cultura. “Estamos negociando e esperamos que o impasse seja resolvido. Eu trabalho há 20 anos no mesmo estabelecimento. A música é um dos atrativos da Rua Coberta. Os turistas elogiam. Nós contribuímos para a movimentação não apenas das casas gastronômicas, mas também de toda a Rua Coberta”, afirma Nolasco Espíndola.
Em nota, a prefeitura explica que a fiscalização busca que os estabelecimentos cumpram a legislação e que a medida prima pelo bem-estar da comunidade. “Há anos, durante o Festival de Cinema, alguns estabelecimentos de Gramado localizados nas proximidades do Palácio dos Festivais (Rua Coberta e arredores) têm sido protagonistas de festas eletrônicas, inclusive contratando DJs, infringindo a legislação municipal e gerando poluição sonora e também visual, ocasionando desconforto aos moradores e a outros comerciantes.”
Já o músico Diego Moreira observa que o limite imposto de volume pela legislação também restringe a atividade. “Não tem como atender ao que é exigido. O volume de uma conversa é mais alto do que 60 decibéis.” Ontem, representantes da classe foram recebidos na Secretaria de Cultura. “Estamos negociando e esperamos que o impasse seja resolvido. Eu trabalho há 20 anos no mesmo estabelecimento. A música é um dos atrativos da Rua Coberta. Os turistas elogiam. Nós contribuímos para a movimentação não apenas das casas gastronômicas, mas também de toda a Rua Coberta”, afirma Nolasco Espíndola.
Em nota, a prefeitura explica que a fiscalização busca que os estabelecimentos cumpram a legislação e que a medida prima pelo bem-estar da comunidade. “Há anos, durante o Festival de Cinema, alguns estabelecimentos de Gramado localizados nas proximidades do Palácio dos Festivais (Rua Coberta e arredores) têm sido protagonistas de festas eletrônicas, inclusive contratando DJs, infringindo a legislação municipal e gerando poluição sonora e também visual, ocasionando desconforto aos moradores e a outros comerciantes.”