A 6ª Divisão de Exército (6ª DE) conduziu, durante uma semana, um programa de treinamento avançado que empregou 2 mil militares e 310 viaturas: a Operação Passo da Pátria. Contando com a participação da Artilharia, da Infantaria, da Engenharia, da Inteligênica e da Polícia do Exército, o exercício integrou diversas capacidades. A atividade ocorreu no Campo de Instrução de Butiá, na cidade de mesmo nome, e em áreas da região compreendida entre os municípios de São Jerônimo, Butiá, Minas do Leão e Rio Pardo.
A Operação simulou um conflito entre dois países, denominados “Azul” e “Laranja”, que enfrentavam problemas políticos. O objetivo do efetivo empregado era realizar a defesa do país Azul, com tropas de natureza blindadas, mecanizadas e motorizadas. Conforme o Oficial de Operações E3 da 6ª DE, tenente-coronel Diego Pinto Alencar, a operação teve extrema importância porque desenvolveu o preparo e a prontidão da 6ª Divisão do Exército, por meio do trabalho conjunto das funções de combate.
Várias atividades foram realizadas a partir do desenvolvimento da ação planejada. Reconhecimentos aéreos, ligação da aviação do Exército com tropas de cavalaria mecanizada, trabalho da engenharia militar e estratégias da defesa antiaérea fizeram parte da evolução da operação.
O ponto auge do exercício foi a execução de tiro real de artilharia, calibre 105 mm e de morteiro pesado 120 mm, na quinta-feira. Em seguida, uma ação de contra-ataque, com a participação da aviação do Exército finalizou a operação.
Participaram da Operação Passo da Pátria, a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, orgânicas da divisão, e outros elementos como a Artilharia Divisionária (AD/3), Aviação do Exército (1º BAvEx), 4º Grupamento de Engenharia (4º Gpt E), 1º Batalhão de Inteligência Militar (1º BIM) e 3º Batalhão de Polícia do Exército (3º BPE).