Dragagem no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, contabiliza mais de 150 mil m³ de resíduos

Dragagem no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, contabiliza mais de 150 mil m³ de resíduos

Devido as cheias do Guaíba, as ações de dragagem e desassoreamento retornaram em dezembro

Paula Maia

De dezembro até 31 de janeiro foram retirados 13.249 mil m³ de resíduos

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Desde o retorno do serviço de dragagem e desassoreamento no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) retirou 13.249 mil metros cúbicos de resíduos. Os dados são até o dia 31 de janeiro.

O serviço de dragagem e desassoreamento começou em 31 de março de 2023. Devido as cheias do Guaíba, as ações de dragagem e desassoreamento, que ficaram interrompidas por 90 dias, retornaram em dezembro. Um total de 158.406,5 mil metros cúbicos de terra, lodo e lixo foram retirados do local desde o início da operação.

Entre os materiais retirados estão bicicletas de aluguel, carcaça de computadores, carrinho de supermercado, carrinhos de bebê, milhares de garrafas pets e sacolas plásticas, corpo de aves e cachorros.

A estimativa, segundo o Dmae, é remover em torno de 300 mil metros cúbicos para permitir o melhor escoamento das águas e evitar alagamentos futuros.

A ação de dragagem na foz do Dilúvio, localizada entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva, não ocorria há cerca de dez anos. Para o trabalho estão sendo utilizadas duas escavadeiras hidráulicas e uma draga.

Além do Dilúvio, outro três contratos de dragagem estão em andamento em arroios e bacias nas regiões Norte e Sul da Capital. Nas três regiões já foram contabilizadas a retirada de mais de 5 mil pneus.

Na extensão do arroio, na Ipiranga, os resíduos são dragados pela margem. Já na foz, é montado um caminho para que as máquinas consigam chegar ao ponto que o Dilúvio faz divisa com o Guaíba.

O material fica depositado até secar, cerca de 15 dias, e, posteriormente, é transportado para uma área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), no bairro Lami.


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