Empresa de Novo Hamburgo doa máscaras para projeto do Instituto Dunga

Empresa de Novo Hamburgo doa máscaras para projeto do Instituto Dunga

Iniciativa tem objetivo de apoiar comunidades em situação de vulnerabilidade social afetadas pela pandemia

Jessica Hubler

Seleção do Bem 8 recebeu 40 mil máscaras da indústria Texstan

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O projeto Seleção do Bem 8, vinculado ao Instituto Dunga, recebeu a doação de 40 mil máscaras da indústria Texstan, de Novo Hamburgo. O objetivo da empresa, segundo o diretor comercial da Texstan, Felipe Ferrari, “é contribuir com o trabalho do grupo de empresários de Porto Alegre, oferecendo a proteção para ser distribuída às famílias que são atendidas na zona Sul de Porto Alegre”.

A iniciativa, criada por Dunga junto a um grupo de amigos em abril deste ano, tem como propósito apoiar comunidades em situação de vulnerabilidade social afetadas pelas consequências da pandemia do novo coronavírus. A ideia remete à ligação de Dunga com a Seleção Brasileira e ao número da camisa que usava.

Desde abril, o Seleção do Bem 8 já arrecadou e distribuiu mais de 170 toneladas de alimentos - foram mais de 2,2 mil cestas básicas e mais de 120 toneladas de alimentos arrecadados com parceiros da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS). Também foram distribuídas mais de 5 mil fraldas geriátricas, materiais de higiene e limpeza, mais de 2,7 mil “quentinhas”, sacos de dormir para os moradores de rua, roupas, móveis, e materiais de construção para a restauração de quatro casas e construção de mais sete dentro de comunidades de Porto Alegre.

A doação, conforme Dunga, é de extrema importância, ainda mais em um momento delicado como a pandemia. "Os empresários cada vez mais estão se reunindo e ajudando nossas ações, isso é importante para que a gente consiga fazer chegar nas pessoas que mais necessitam", afirma. Segundo ele, a prevenção é essencial, mas também é preciso lembrar que nem todos têm condições de adquirir máscaras ou álcool em gel. "A gente poder colaborar é gratificante", define. 

Assim como o projeto de Dunga, a Texstan também foi criada este ano, no mês de maio. O grupo empresarial se reinventou na pandemia, oriundos de dois grupos tradicionais no setor calçadista. Atualmente a Texstan fabrica máscaras de proteção facial com capacidade de filtragem bacteriana (BFE) de 97,55%, quando a exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de que a performance seja de 95%.

As máscaras produzidas são de tripla camada com filtragem bacteriana e laudadas, de acordo com as normas brasileiras. Com oito linhas de produção, a indústria tem capacidade para produzir 300 mil máscaras por dia, com comercialização para empresas da área de saúde, para vendas a varejo (redes de farmácias, de postos de gasolina, padarias e lojas de conveniência).

O diretor industrial da Texstan, Gustavo Fleck, enfatiza que a empresa está sedimentada em três pilares da sustentabilidade - econômico, ambiental e social. Desde sua criação, a Texstan já doou mais de 100 mil máscaras a instituições que atendem pessoas em vulnerabilidade social.


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