Encontro comemora oito anos da Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa

Encontro comemora oito anos da Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa

Na ocasião, foi reafirmado o compromisso do órgão com as cidadãs gaúchas e o convite aos Poderes Legislativos dos municípios que ainda não possuem esse canal de apoio e denúncia

Paula Maia

A Procuradoria Especial da Mulher é um órgão institucional criado em 15 de maio de 2015 com o propósito de zelar pela participação mais efetiva de deputadas nos órgãos públicos e nas atividades da ALRS.

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A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS) é uma iniciativa importante para promover os direitos das mulheres, garantir maior representatividade, combater a discriminação e a violência de gênero. E para comemorar os oito anos desse órgão, foi realizado um evento no Salão Júlio de Castilhos, nesta segunda-feira.

À frente da gestão atual está a deputada estadual Patrícia Alba, que assumiu a pasta em março deste ano. “A procuradoria está à disposição para prestar assistência a toda e qualquer mulher gaúcha", afirmou a deputada.

Na ocasião, foi reafirmado o compromisso do órgão com todas as cidadãs gaúchas. “Queremos que a sociedade gaúcha e, principalmente, as mulheres percebam o quão importante é a procuradoria como um canal de apoio e denúncia. Temos violência de todos os tipos. Assédio moral, sexual, mas a violência doméstica acontece em locais onde a mulher deveria estar segura. Nós como poder público precisamos trabalhar para que essa situação seja calamitosa para todas a sociedade”, destacou Patrícia Alba.

O ato também simbolizou um convite aos Poderes Legislativos dos municípios que ainda não possuem uma Procuradoria Especial da Mulher. O processo é simples e permitirá que vereadoras contribuam diretamente com a causa, criando ações concretas e preventivas para promover o acesso à informação dos direitos e deveres das mulheres na sociedade gaúcha.

A deputada Luciana Genro lembrou que desde que chegou à Assembleia Legislativa somou-se ao trabalho de defesa das mulheres e enfrentamento da violência e desigualdade. “A Lei Maria da Penha teve um avanço extraordinário, mas ainda há muito o que se buscar para a garantia dos direitos de socorro para as mulheres que estão em situação de risco”, declarou.

A diretora da Divisão de Proteção a Mulher do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do RS, delegada Cristiane Pires Ramos, enfatizou a qualificação do atendimento. “A partir de um trabalho bastante intenso em 2022, houve o aumento no número de policias no atendimento a mulheres com a intenção de diminuir o tempo de atendimento, a fim de evitar filas. A Divisão de Proteção a Mulher recebeu o maior número de policiais oriundos da academia de polícia e isso tem muito a ver com o trabalho em rede que estamos fazendo”, comemorou


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