Equipes da prefeitura de Porto Alegre ainda tentam reduzir os danos do temporal
60% das demandas no 156 são referentes ao restabelecimento do abastecimento de água
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Nesta quinta-feira ainda é possível ver e sentir os danos do temporal que devastou Porto Alegre, há dois dias. Falta de luz, água, vegetais em vias e sinaleiras fora de operação são alguns dos rastros deixados pelos fortes ventos. Equipes da prefeitura permanecem nas ruas tentando reduzir os danos.
Pela manhã, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registrou 129 ocorrências. Destas, 58 são bloqueios totais por queda de árvore, 12 por queda de postes e fios e uma por acúmulo de água. Há, ainda, 68 bloqueios parciais. As linhas 345, 473, 470, B51, 179 e 176 do transporte público estavam com desvios de itinerário.
A Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC) recebeu 325 chamados relacionados ao temporal por meio do sistema 156. A demanda mais comum é o restabelecimento do abastecimento de água (60%), seguido de dificuldades na mobilidade (15%), pedidos de coleta de lixo (10%), quedas de árvores (8%) e atendimento hospitalar (5%).
Mais de 450 ocorrências de árvores caídas foram registradas pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. Esse levantamento não inclui os parques e praças da cidade. O prefeito Sebastião Melo acompanhou o serviço de remoção de galhos e árvores na rua Paraíba, no bairro Floresta, e na avenida Oswaldo Gonçalves Cruz, no bairro Ipanema.
Ao todo, 56 escolas registraram algum tipo de ocorrência devido ao temporal. E 35 ainda informam falta de energia.
Ao todo, 15 militares foram deslocados de São Gabriel para a Capital, equipados com motosserras, munck, caminhão para detritos e uma miniescavadeira para auxiliar na retirada de árvores caídas.
Servidores do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) também atuam na força-tarefa de limpeza.