Escolas de São Borja realizam ações de combate à dengue

Escolas de São Borja realizam ações de combate à dengue

Feiras de Ciências, palestras e conversas com estudantes vêm sendo feitas a fim de gerar conscientização sobre o tema

Fred Marcovici

O Aedes aegypti também é transmissor de outras doenças graves como a chikungunya, zika e a febre amarela urbana

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Orientadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e pela Secretaria Municipal de Educação (SMED), as escolas de São Borja intensificam as ações de combate à dengue. Além da realização de Feiras de Ciências que levam o tema do mosquito Aedes aegypti, palestras e conversas com estudantes vêm sendo realizadas a fim de gerar conscientização sobre a matéria.

O prefeito Eduardo Bonotto ressalta a importância das ações de combate à dengue realizadas nas escolas. “O cuidado com a proliferação do mosquito que causa tantas doenças graves é um dever social de todos, por isso o trabalho de prevenção nas escolas se mostra tão importante, os alunos estão realizando trabalhos impecáveis sobre o tema, temos certeza que, a partir disso, estamos desenvolvendo cidadãos conscientes”, afirmou.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal. Por isso, a secretária de Saúde, Sabrina Loureiro alerta para a importância dos cuidados com a doença. “É um mal grave, precisamos prevenir para proteger”, destaca.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. O Aedes aegypti também é transmissor de outras doenças graves como a chikungunya, zika e a febre amarela urbana.

O secretário de Educação, João Carlos Reolon, acredita que intensificar as ações em escolas é primordial e evidencia o trabalho realizado. “Os estudantes são multiplicadores de informações, repassando o que aprendem para a família e comunidade onde vivem e ajudando assim, a conscientizar as pessoas”, afirma.


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