Escolas municipais e conveniadas terão "botão de pânico" em Porto Alegre

Uma parceria entre a Prefeitura de Porto Alegre, o Instituto Cultural Floresta e a empresa BeOn vai viabilizar a instalação de um sistema para acionamento de "botão de pânico" por aplicativo nas 98 escolas da rede municipal de ensino e também nas 214 parceirizadas da educação infantil. Ataque em escola de Blumenau, com o assassinato de quatro crianças, reforçou necessidade de reforçar segurança nas instituições

O anúncio ocorreu após uma reunião entre o prefeito Sebastião Melo, o presidente do Conselho Consultivo do Instituto Floresta, Claudio Goldsztein, e o fundador do BeOn, Gustavo Caleffi, no Centro Administrativo Municipal Guilherme Socias Villela.

Além da rede municipal, o sistema vai ficar disponível para demais instituições das redes pública e privada que desejarem aderir. Conforme Goldsztein, o aplicativo BeOn deve ser disponibilizado sem custos para o Município, com uma adaptação específica com foco na segurança escolar.

A partir da próxima semana, as equipes das secretarias municipais de Educação e Segurança e dos dois parceiros farão vistorias e proporão um cronograma de implantação, que envolve treinamentos das equipes.

O aplicativo funciona com um botão de pânico, que, em caso de emergências, pode ser acionado por professores e servidores cadastrados no sistema. Ele, então, envia um alerta para o Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic), que aciona as forças de segurança.

Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) conta com um Núcleo de Segurança, que coordena o programa de proteção aos alunos, professores e funcionários, além dos prédios escolares. As principais medidas já implementadas incluem a contratação de serviço de vigilância 24 horas por dia, sistema de monitoramento de câmeras em tempo real e comunicação integrada com a Guarda Municipal.