Estado poderá contar com novos leitos clínicos e de UTI para enfrentar o inverno

Estado poderá contar com novos leitos clínicos e de UTI para enfrentar o inverno

Medida foi debatida nesta quinta-feira em reunião que contou com a presença da secretária de Saúde Arita Bergmann e representantes de hospitais da região Metropolitana

Correio do Povo

Leitos da UTI Pediátrica do Hospital Bruno Born, de Lajeado, entram em funcionamento em 13 de junho

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A secretária da Saúde, Arita Bergmann, e dirigentes da área hospitalar e regulação do Estado estiveram reunidos nesta quinta-feira, de forma online, com representantes de hospitais da região Metropolitana, para avaliar a possibilidade de abertura de novos leitos clínicos. Conforme o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, tratam-se de leitos transitórios para enfrentar o aumento da ocorrência de síndromes respiratórios agudas. O encontro ocorreu devido a grande demanda nas emergências da capital gaúcha, em hospitais e unidades de Pronto Atendimento. “O Estado está auxiliando a região Metropolitana a fortalecer as emergências”, disse o diretor.

Serão abertos 12 leitos clínicos transitórios em Viamão, 10 leitos pediátricos e 10 adultos no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, e há a possibilidade de abertura de 10 leitos em Guaíba. Também serão abertos leitos nos municípios de Parobé (22 leitos) e São Jerônimo (20 leitos), com recursos do programa Avançar na Saúde.

Arita informou que, além dos 10 leitos de UTI Pediátrica do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, 10 novos leitos no Hospital Geral de Caxias do Sul entrarão em funcionamento, somados a mais 10 leitos que também começarão a receber crianças no Hospital Bruno Born, de Lajeado, a partir de 13 de junho. “O aumento dos casos tem crescido muito nos últimos dias e com novos leitos de UTI pediátrica ficaremos com retaguarda hospitalar para atender a demanda”, explica.

Na quarta-feira, ocorreu encontro com técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, onde foi apresentada a avaliação do perfil dos pacientes em atendimento na capital. O estudo revelou a presença de pacientes de municípios da região metropolitana que poderiam ser atendidos em suas próprias cidades.


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