Esteio inicia implantação da coleta seletiva em 80 prédios públicos da cidade

Esteio inicia implantação da coleta seletiva em 80 prédios públicos da cidade

Servidores municipais estão passando por capacitação

Fernanda Bassôa

Os locais passarão a separar os resíduos e dar a destinação adequada do que foi coletado

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A Prefeitura de Esteio, junto com o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos), deu início ao processo de implantação da coleta seletiva que vai contemplar 80 prédios públicos da cidade, entre escolas municipais, unidades de saúde e sedes das secretarias de governo. Os locais passarão a separar os resíduos e dar a destinação adequada do que foi coletado.

Além de diminuir o impacto dos resíduos sobre o meio ambiente e estar de acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, a medida traz outros ganhos. “Do ponto de vista econômico, é positivo, pois não se destinará mais um volume tão grande de resíduos para o aterro sanitário. E também há a ampliação da geração de renda para as famílias da cooperativa de recicladores de Esteio, que recebem o material reciclável”, destaca o secretário de Meio Ambiente de Esteio, William Papi da Silva.

Atualmente, os servidores municipais estão passando por capacitação. Alguns locais já receberam os materiais para a identificação das lixeiras e, em outros, está sendo feito o levantamento para identificar quantas deverão ser adquiridas. Sobre o funcionamento do programa, cada um dos 80 prédios terá dois colaboradores destacados para serem os agentes socioambientais à frente da implementação do plano.

Eles serão multiplicadores e vão contar com um manual prático de gestão de resíduos, que será uma ferramenta permanente para orientação. Inicialmente, haverá separação entre rejeito e material reciclável. Posteriormente, para os resíduos orgânicos compostáveis, um outro projeto-piloto será realizado para criação de vermicompostagem nas secretarias de Meio Ambiente, Obras e Serviços Urbanos, Educação, Saúde e Paço Municipal.

A decomposição desses resíduos orgânicos deverá gerar adubo e um fertilizante natural, que poderá ser utilizado no próprio viveiro municipal e outras ações no município. Mais adiante, haverá coleta também de pilhas, baterias e bitucas de cigarro. “É importante a população ser sensibilizada a fazer a sua parte e separar corretamente o resíduo produzido em casa sabendo que o poder público já adotou essa prática e demonstra que é possível e que os resultados são extremamente positivos”, finaliza o secretário.

 


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