Estudantes e trabalhadores da educação fazem protesto no Centro de Sapucaia do Sul

Estudantes e trabalhadores da educação fazem protesto no Centro de Sapucaia do Sul

Com os rostos pintados, faixas, cartazes e bandeiras, manifestantes saíram em caminhada pelas principais ruas e avenidas da cidade

Fernanda Bassôa

Grupo se concentrou às 9h no calçadão da cidade e saiu em caminhada pelas principais ruas e avenidas por volta das 11h

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A paralisação nacional contra os "desmontes na Educação e em defesa do direito à aposentadoria e das garantias sociais" ganhou um reforço de peso na manhã desta terça-feira com a mobilização de estudantes e professores no Centro de Sapucaia do Sul. O grupo se concentrou às 9h no calçadão da cidade e saiu em caminhada pelas principais ruas e avenidas por volta das 11h. Com os rostos pintados, faixas, cartazes e bandeiras, chamavam atenção pelo número e do volume e fervor do "grito de guerra".

O presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Sapucaia do Sul (UESS), Filipe Severo, 20 anos, disse que o corte de 30% da verba dos institutos federais é inaceitável. “Isso reflete no dia a dia da comunidade escolar. Interfere na limpeza e na segurança dos estudantes. Além disso, o corte das monitorias, no contra turno, retirou parte da renda que o estudante tinha para retornar à escola”.

A Presidente do Sindicato dos Professores de Sapucaia do Sul (Sintesa), Mirian Mattos, que a luta deste 13 de agosto é contra qualquer tipo de corte no setor da educação que venha prejudicar a comunidade. A comerciante Nilza Batista da Silva Poletto, 36 anos, que acompanhava a movimentação, deu respaldo positivo para o ato. "Temos que protestar mesmo. É preciso ir para as ruas e chamar atenção. Não podemos admitir a retirada de direitos adquiridos. É preciso paralisar setores e mostrar do que a união de um povo é capaz".


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