Fórum Internacional de Gestão Ambiental debate papel do jornalismo na preservação ambiental

Fórum Internacional de Gestão Ambiental debate papel do jornalismo na preservação ambiental

Hoje é o último dia do evento, realizado pelo MPRS e ARI em Porto Alegre

Felipe Faleiro

Lacerda, presidente da Agapan, disse que modelo atual de desenvolvimento da humanidade é predatório

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O segundo e último dia do 11º Fórum Internacional de Gestão Ambiental (Figa), nesta sexta-feira, no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), em Porto Alegre, traz diversos painéis na programação dedicados à preservação do meio ambiente e segurança alimentar. Promovido pelo MPRS e Associação Riograndense de Imprensa (ARI), o evento reuniu agentes públicos, jornalistas, representantes de universidades, associações ligadas à causa ambiental e à agricultura.

“A questão do abastecimento de água é fundamental para o estado, muito em razão dos recentes e trágicos acontecimentos decorrentes da falta de cuidados com as margens dos rios, algo que precisa ser revertido. Como representantes dos comunicadores do Rio Grande do Sul, sempre nos mostramos sensíveis à necessidade de haver maior divulgação destas questões, de maneira que a população se envolva com muito mais informação de qualidade”, afirmou o diretor de Política Ambiental da ARI, João Batista Santafé Aguiar.

Também jornalista, o presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Heverton Lacerda, salientou que o modelo de desenvolvimento atual da humanidade, ao qual classificou como “predatório”, influencia as catástrofes climáticas vivenciadas atualmente no planeta. “Este desenvolvimento não respeita a biodiversidade, culturas, e desconhece as questões ambientais envolvidas. No entanto, para desenvolver a economia, é necessário ter um ambiente natural protegido”, pontuou ele.

Ainda deverá haver a leitura da carta do evento. Entre os debates realizados ao longo dos dois dias do Figa, há entre os participantes a necessidade de reforço das políticas públicas para promover a melhoria da segurança da produção de alimentos, citando como exemplo as interferências climáticas envolvidas, bem como água limpa e saudável e uma melhor sintonia da sociedade com as questões do meio ambiente.


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