FCDL projeta aumento de 5% nas vendas no Dia das Mães

Segunda data mais importante do comércio no ano, o Dia das Mães movimenta o comércio no Rio Grande do Sul e gera expectativa de crescimento na comercialização de produtos. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) projeta aumento de 5% na comercialização de produtos em comparação com 2022, o que pode representar um volume de vendas de R$ 1,5 bilhão.

Conforme a FDCL, neste ano, o tíquete médio com os presentes deve ficar em torno de R$ 200,00, com os gaúchos optando, em sua maioria, pelo pagamento à vista (dinheiro ou cartão de débito) de suas compras. O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, explica que tradicionalmente o Dia das Mães é uma data que traz resultados expressivos para o comércio. “Vestuário, calçados, acessórios e artigos de perfumaria respondem pela maior fatia dos produtos adquiridos pelos consumidores para presentear as mamães”, destaca.

Segundo Koch, também cresce a comercialização de artigos de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, além das vendas em supermercados e restaurantes. “Apesar das dificuldades das condições de consumo da população em geral, o nosso estado ainda registra um poder aquisitivo mais elevado do que muitas outras unidades federativas e isso contribui para impulsionar as vendas em uma data tão especial como essa”, afirma.

Um levantamento do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas POA) sobre as intenções de compra no varejo para o Dia das Mães aponta que a data deverá movimentar este ano cerca de R$ 486 milhões na economia da Capital, um desempenho superior de R$ 104 milhões em relação ao ano anterior. Na Capital, a pesquisa aponta que o valor do tíquete médio do presente deverá ficar em R$ 280,00, ou seja, R$ 15,00 a mais que em 2022. Segundo o levantamento, roupas, perfumaria, cosméticos, produtos de higiene e calçados lideram as intenções de compra dos entrevistados.

O presidente do Sindilojas POA, Arcione Piva, avalia que a data pode marcar o bom movimento no comércio. “Não me surpreende que roupas liderem a lista, visto que vem chegando o inverno e o clima já deu mostras que o frio fará com que compras sejam realizadas. Outro ponto importante é que passado um bom tempo do ápice da pandemia, muita gente se reorganizou e conseguirá gastar um pouco mais. Indicamos que o lojista invista no visual da sua vitrine”, afirma.