Feira do Peixe de Porto Alegre segue até sexta-feira no Largo Glênio Peres

Feira do Peixe de Porto Alegre segue até sexta-feira no Largo Glênio Peres

São ao todo 47 bancas que esperam superar a marca de 490 toneladas de pescados comercializados no ano anterior

Correio do Povo
Bancas comercializam pescados frescos, resfriados e congelados, além da oferta de peixes, iscas e bolinhos fritos

Bancas comercializam pescados frescos, resfriados e congelados, além da oferta de peixes, iscas e bolinhos fritos

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Começou nesta segunda-feira, a 245ª Feira do Peixe de Porto Alegre, no Largo Jornalista Glênio Peres, Centro Histórico. Até sexta-feira, serão comercializados no local, pescados frescos, resfriados e congelados, além da oferta de peixes, iscas e bolinhos fritos prontos para o consumo e da tradicional tainha assada na taquara. A expectativa é de que as vendas e o público superem os números do ano passado.
Elisiane Barbosa, moradora da Ilha da Pintada, está na banca 9 vendendo tainha de Cabo Frio e filé de Tilápia, o que são mais comercializados. Ela e a família marca presença na Feira do Peixe há 10 anos, mas esse ano o sentimento é diferente. “Vai fazer um ano da enchente, mas a reconstrução é devagar. Estamos com a expectativa boa”, diz.

Bruna Borges veio com sua vó, Célia Ramires, de 90 anos, para comprar camarão e bacalhau para fazer a tradicional receita da família todos os anos. “Vamos no Mercado Público mas principalmente na Feira do Peixe, que tem mais opções”, diz Bruna.

Em 2024, foram comercializadas 490 toneladas de pescados, o público que passou pelo evento foi estimado em 500 mil pessoas. A expectativa é de que o público e as vendas superem a do ano passado, projeta o secretário de Governança Cidadã e Desenvolvimento Rural, Cassio Trogildo. "Essa feira tem uma importância especial, é a feira da reconstrução. São 100 famílias, que em sua grande maioria moram no bairro do Arquipélago, das ilhas, então é uma retomada importante para eles. E essa atividade garante a subsistência deles por 1 ano”, diz. “O evento se confunde com a história da cidade, mas que também é uma atividade econômica muito importante, principalmente para a família de pescadores”, completa.

Durante todo o período da feira, a procedência, a qualidade e as condições sanitárias dos pescados são verificadas frequentemente por técnicos do Serviço Municipal de Inspeção Municipal (Simpoa) da Smgov. A equipe é formada por cinco médicos veterinários que se revezam no trabalho de averiguação e orientação para o cumprimento das exigências sanitárias.

O investimento da prefeitura é de R$ 599 mil, sendo R$ 148 mil demandados pelo Orçamento Participativo. O montante se refere à festa de lançamento, a feira do peixe do Largo Glênio Peres e as feiras da Restinga e Extremo Sul.

O tradicional evento ocorrerá de segunda a quarta, das 8h às 22h; na quinta, das 8h a 0h; e na sexta, das 8h às 13h. São 47 bancas que agregam 100 famílias de pescadores.

A Feira do Peixe é organizada em uma parceria entre a prefeitura, por meio da Secretaria de Governança Cidadã e Desenvolvimento Rural (SMGOV), e a comunidade, representada pelo Orçamento Participativo (OP) e a Colônia de Pescadores Z-5.

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Área Azul - A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informam que o estacionamento rotativo Área Azul no Largo Glênio Peres está desativado. O retorno está previsto para a terça-feira, após a desmontagem da estrutura da feira. O estacionamento rotativo segue disponível na região da Praça XV, rua Siqueira Campos e travessa Francisco de Leonardo Truda. Além disso, a operação de carga e descarga estará autorizada em todo o entorno do Mercado Público, 24h, até o final da feira.

Feiras da Restinga e Extremo Sul - A feira do bairro Restinga será instalada na Esplanada, e a feira do Extremo Sul, na Praça Inácio Antônio da Silva, no bairro Belém Novo. Os eventos ocorrem de 16 a 18 de abril, das 8h às 19h. Na sexta-feira, das 8h às 13h.


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