Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo será mais popular e inclusivo

Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo será mais popular e inclusivo

Espetáculos passarão pelos bairros e região central para que toda a comunidade possa prestigiar a programação

Agostinho Piovesan

Estarão na cidade 12 grupos de sete países, dois estados brasileiros e duas etnias representadas por municípios gaúchos

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O XV Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo movimentará a cidade entre os dias 4 e 12 de agosto. Estarão na cidade 12 grupos de sete países, dois estados brasileiros e duas etnias representadas por municípios gaúchos. Segundo a secretária de Cultura, Miriê Tedesco, os espetáculos passarão pelos bairros e região central para que toda a comunidade possa prestigiar a programação diversificada, popular e inclusiva. Nos próximos dias chegarão à cidade grupos da Argentina, Colômbia, Camarões, Chile, Espanha, Paraguai e Guiné-Conakry e dos estados do Pará e Paraíba. Também estarão na cidade grupos de Erechim e Ijuí, representando as etnias polonesa e portuguesa, respectivamente.

Na avaliação de Miriê a conexão entre os diversos grupos e etnias contribui com o conhecimento sobre as diversas culturas que compõem o mundo. “O Festival de Folclore é um evento educador por natureza, que possibilita compreender as diferenças e entender que cada cidade, estado e país tem suas peculiaridades culturais”, afirma.

A titular da pasta da Cultura afirma, ainda, que toda a programação é um exercício base para a tolerância, a interação social e a aceitação. “Para além disso, temos aprendizados sobre a geografia, a história e a língua. Percebemos como os 30 anos de festival foram importantes para a ampliação da visão de mundo da comunidade”, destaca.

Neste ano, o Festival Internacional de Folclore terá um novo formato, mais popular, inclusivo e estendido. A principal característica é a descentralização dos espetáculos. Apresentações diurnas serão realizadas em quatro escolas municipais, situadas nos bairros José Alexandre Zachia, Leonardo Ilha, Santo Antônio e Boqueirão. São elas, em ordem: Guaracy Barroso Marinho, Eloy Pinheiro Machado, Romana Gobbi e Notre Dame.

Antes das apresentações, por volta de 14h, haverá um desfile nas ruas que levam a essas escolas. O bairro Boqueirão receberá o espetáculo no dia 8 de agosto. O Zachia, no dia 9. O Loteamento Santo Antônio terá intervenções no dia 10. Já o Leonardo Ilha será palco de apresentações no dia 11.

Miriê afirma que a divisão da cidade em quatro quadrantes aproxima as comunidades das manifestações culturais. “Haverá a expansão das atividades para além de um local exclusivo, como era anteriormente. E assim as pessoas poderão aproveitar o festival em suas regiões, sem grandes deslocamentos. Há pessoas que nunca viram um desfile e, levando isso para os bairros, possibilitaremos que elas tenham essa oportunidade”, afirmou.

Haverá, ainda, espetáculos diurnos no CTG Lalau Miranda para os alunos de escolas públicas e privadas, do município e da região, e apresentações itinerantes, como no Parque da Gare, programada para o dia 7 de agosto, no aniversário de Passo Fundo. Os tradicionais desfiles na rua Morom seguirão acontecendo, e o primeiro deles será no dia 4 de agosto, por volta das 16h. Já os espetáculos noturnos serão realizados exclusivamente no CTG Lalau Miranda. O evento inaugural acontecerá no dia 5, a partir das 19h30min.

Ingressos

Enquanto os espetáculos nas escolas e demais espaços públicos serão abertos e gratuitos a toda comunidade, as noites no CTG Lalau Miranda terão ingresso com preço reduzido. Essa também é uma proposta para aproximar os passo-fundenses da festa cultural.

Para apresentações no CTG, o ingresso será R$ 20 por pessoa. Estudantes, idosos e crianças têm direito à meia-entrada. Ou seja, na prática, grande parte dos ingressos serão vendidos pelo custo de R$ 10.

Alunos e professores das escolas das redes municipal, estadual e privada do município, mediante agendamento prévio, não pagarão a entrada. O agendamento das escolas municipais deve ser feito com a Secretaria Municipal de Educação. O das estaduais e privadas, na 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).


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