Fiscalização fecha estabelecimentos em São Leopoldo por desrespeito a decreto de calamidade

Fiscalização fecha estabelecimentos em São Leopoldo por desrespeito a decreto de calamidade

Conforme a prefeitura, entre a noite de sexta e a manhã de domingo, ocorreram mais de 70 abordagens em locais onde havia aglomeração de pessoas

Correio do Povo

Fechamento obrigatório de estabelecimentos vale por 15 dias

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A prefeitura de São Leopoldo iniciou neste final de saúde a fiscalização para fechar estabelecimentos comerciais conforme determinação do decreto de calamidade pública assinado pelo prefeito Ary Vanazzi um dia antes. A ação foi realizada por fiscais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Turístico e Tecnológico (Sedettec), pela Guarda Civil Municipal, com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar. Conforme a fiscalização da Sedettec, entre a noite de sexta e a manhã de domingo, ocorreram mais de 70 abordagens em locais onde havia aglomeração de pessoas.

Com a decretação da calamidade pública, devido à pandemia de coronavírus, estão impedidos de funcionar casas noturnas, bares noturnos, pubs, boates, motéis, academias de ginástica, centro de treinamentos, cinemas, clubes sociais, museus, teatros, bibliotecas, salões de beleza, e qualquer assemelhado, independente da aglomeração de pessoas, pelo período de 15 dias, podendo ser prorrogado. Ainda assim, foram verificadas aglomerações em bares, restaurantes, comércios e igrejas. Todos estabelecimentos tiveram que suspender as atividades e os frequentadores orientados a retornar para suas respectivas casas. 

A prefeitura mantém canais de denúncia para a população avisar e estabelecimentos que não estão cumprindo a determinações. A Ouvidoria está de plantão neste domingo, das 14 às 17h e atende pelo telefone 156, ou pelo messenger no Facebook. A GCM atende 24 pelo telefone 153. Já o Procon também está com atendimento 24h, atendendo pelos telefones 2200 0355, pelo e-mail procon@saoleopoldo.rs.gov.br e via WhatsApp (51) 99829 3084. O Procon está funcionando para atender denúncias de preços abusivos de produtos essenciais.


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