Fiscalização não identifica alterações no Taim, após morte de cisne por gripe aviária

Fiscalização não identifica alterações no Taim, após morte de cisne por gripe aviária

Equipe avaliou cerca de 50% da Lagoa Mangueira na reserva natural

Angelica Barcellos

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Uma semana após o primeiro cisne-de-pescoço-preto ter sido encontrado morto na Estação Ecológica do Taim (ESEC), a fiscalização terminou esta quarta-feira com o saldo de pouco mais de 50% da Lagoa Mangueira vistoriada. Localizada em Santa Vitória do Palmar, o habitat natural da ave silvestre da espécie confirmada com o vírus H5N1, cepa da gripe aviária, possui128 quilômetros de extensão e está abrange uma área total de 800 quilômetros quadrados.

Nesta quarta-feira, as equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), daSecretaria de Agricultura (Seapi) , que atuam com apoio da Polícia Ambiental (Patram), não encontraram nenhum animal suspeito ou ave específica com alteração sanitária. Em torno de 30 profissionais atuam no monitoramento da área com barcos, drones e helicópteros.  “O número de aves na Lagoa varia conforme a sazonalidade. Quando encontramos carcaças, elas são manejadas, colocadas na vala, queimadas e a vala é coberta, como preconiza o protocolo”, relata o analista ambiental do ICMBio, Magnus Machado Severo .

O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Francisco Paulo Nunes Lopes, informa que os técnicos da Seapi já percorreram 112 propriedades localizadas no entorno da reserva ecológica. Dessas, 71 possuem aves de subsistência. “Além da Lagoa Mangueira, vistoriamos os espelhos d´água e pequenas lagoas, aves silvestres e de subsistência. Não encontramos registramos alterações”, finaliza.

Orientações

Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial a ocorrência de aves com sinais respiratórios, neurológicos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves silvestres. Não manipular nem recolher aves ou animais silvestres mortos ou moribundos, que sejam encontrados ou não em ambientes silvestres.

Evitar manipular e recolher aves ou animais mortos ou moribundos na propriedade ou no entorno dela. Se o manejo foi inevitável, deve-se utilizar Equipamentos de Proteção Individual.


Correio do Povo
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