Gabinete de Crise de Caxias reafirma fim do uso obrigatório de máscaras para crianças de 6 a 11 anos

Gabinete de Crise de Caxias reafirma fim do uso obrigatório de máscaras para crianças de 6 a 11 anos

Executivo reiterou que pais e responsáveis têm o direitor de decidir pelo uso ou não do equipamento

Celso Sgorla

Decisão foi tomada nesta quarta-feira

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O Gabinete de Crise da Prefeitura de Caxias do Sul reuniu-se nesta quarta-feira para avaliar sobre a aplicação do novo regramento estabelecido pelo governo do Estado que liberou crianças de 6 a 11 anos do uso obrigatório de máscaras. Os participantes, entenderam pelo acolhimento da medida, mas reforçando que pais ou responsáveis pelos alunos têm o direito de decidir pelo uso ou não do equipamento.

“O uso da máscara, mesmo não sendo obrigatório, ainda é recomendado como proteção importante para evitar a transmissão do vírus”, enfatizou o prefeito Adiló Didomenico, destacando que a determinação do Estado é para qualquer ambiente, não se restringindo às escolas.

A secretária da Educação, Sandra Negrini, reuniu-se com as equipes diretivas para avaliar como conduzir a introdução do novo regramento, considerando que houve o retorno presencial de 100% dos alunos, excetuando-se aqueles que apresentem comorbidades. A partir da posição do Gabinete de Crise foi elaborado um documento dirigido à comunidade escolar detalhando como o novo momento deve ser administrado.

“Vamos continuar seguindo os demais protocolos sanitários, como higienização frequente das mãos, uso de álcool em gel e evitar aglomerações”, explicou.

Também alertou para o compromisso que pais e responsáveis têm por zelar pela saúde de seus filhos e da coletividade. “A máscara é uma proteção, mas quem deve fazer a escolha pelo uso ou não são os responsáveis pelos alunos”.

O prefeito reforçou que o fim da obrigatoriedade do uso da máscara não dispensa os cuidados com a prevenção e reafirmou entendimento sobre a importância da vacinação. “Só aumentando o número de pessoas vacinadas é que vamos conseguir avançar para uma situação mais próxima da normalidade”.


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