Gestores buscam recursos para prevenção de desastres climáticos e construção de estação meteorológica

Prefeitos que integram a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) estão reunindo dados técnicos e também informações com o levantamento de prejuízos (danos materiais) para elaboração de ofício que deve ser encaminhado, até o fim do mês, aos governos federal e estadual. O documento solicita a liberação de recursos para execução de ações de mitigação e prevenção contra eventos climáticos.

Além disso, os gestores também reivindicam verba para a construção de uma estação meteorológica a fim de prevenir desastres na Região Metropolitana. A medida é necessária como uma forma de amenizar efeitos dos eventos climáticos, como aqueles ocorridos entre os dias 16 e 17 de janeiro deste ano. A sugestão foi debatida durante o Fórum de Defesa Civil da Associação dos Municípios da Região Metropolitana que aconteceu na semana passada.

Os gestores municipais devem agendar uma reunião com o Governo do Estado e Federal para viabilizar os repasses de verbas necessários para a destinação de aquisição de equipamentos para as equipes da Defesa Civil dos Municípios, bem como para recursos de prevenção e mitigação. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Cachoeirinha, Vanderlei Marcos, as medidas visam não apenas garantir a segurança pública, mas também gerar economia para os cofres públicos.

"Com esses recursos poderemos estar mais preparados tanto antes, quanto após esses eventos climáticos, seja para evitá-los ou para reduzir os danos causados", comentou Marcos. No encontro, ficou decidido que os agendamentos e reuniões com os governos federal e estadual ficarão a cargo da cidade de Canoas, que ficará responsável de centralizar os dados e repassá-los à Granpal.

Para o presidente da entidade e prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, contrariamente o desejo dos moradores da região, é preciso uma preparação para potenciais novas ocorrências, o que não está descartado. “Os prejuízos foram muitos, materiais e emocionais. Precisamos de preparos prévios para minimizar os efeitos de novas ocorrências”, disse Pascoal.