Governo do RS reavalia editais para licitar novas passarelas na ERS-118

Governo do RS reavalia editais para licitar novas passarelas na ERS-118

Daer prevê que obras sejam realizadas em seis meses

Fernanda Bassôa

Daer prevê que obras sejam realizadas em seis meses

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Os editais de licitação das primeiras duas passarelas, que deverão ser instaladas na ERS-118 - uma delas em Sapucaia do Sul (km 5,1) e a outra em Cachoeirinha (km 10,4) -, estão sendo reavaliados pelo governo do Estado para que novos certames sejam lançados ainda neste semestre. A informação é do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que ponderou ainda que as licitações foram abertas em janeiro deste ano, mas acabaram não recebendo proponentes, restando desertas.

Possivelmente, segundo o órgão, isso tenha ocorrido em razão da alta expressiva do preço do aço, que possui disponibilidade restrita no País, afastando os concorrentes. Os valores do processo também estão em reanálise pelo Departamento. Mesmo que as licitações sejam lançadas em breve, sobre prazos e entregas, o Daer explica que eles dependem do tempo de duração dos processos na Celic e do andamento da própria licitação. Mas a expectativa do governo é de que, pelo menos, estas duas passarelas sejam licitadas e iniciadas ainda neste ano. Quanto à duração da obra, o cronograma de contrato prevê que os serviços sejam realizados em seis meses.

Já as outras quatro passarelas, que também devem ser implantadas ao longo da rodovia estadual, estão em fase final de projeto e poderão ser licitadas em 2021. De acordo com o Daer, todas as passarelas possuem o mesmo padrão. Elas serão metálicas, apoiadas em pilares de concreto armado. Todas as estruturas serão construídas de acordo com as normas de acessibilidade, com rampas de acesso contendo guarda-corpos, sendo abertas e com sistema de iluminação. Quanto às dimensões, elas contam com altura de 6,5 metros (do pavimento até a estrutura) e possuem 2,6 metros de largura interna. Ainda, apresentam coberturas com telhas metálicas e telas nas laterais para proteção.  

Moradora do bairro Boa Vista, em Sapucaia do Sul, Ana Paula Fernandez, 36 anos, admite que se arrisca diariamente ao atravessar de um lado para outro a fim de chegar no local de trabalho. “Atravessar a rodovia é mais rápido e econômico. No entanto, a duplicação da via fez aumentar o volume de carros que passa por aqui, o que aumenta o risco de atropelamentos. A instalação de uma passarela é mais que necessária neste trecho”, disse Ana, comentando que há uma escola nas proximidades. 

Inicialmente o projeto da duplicação da 118 prevê que as passagens sejam construídas no quilômetro 2,1, próximo à Avenida Luiz Pasteur; no quilômetro 2,6, próximo à Rua Tenente Timbaúva; e no quilômetro 5,1, próximo à Rua Quintino Bocaiúva, estas três em Sapucaia do Sul. Em Cachoeirinha, a passarela será no quilômetro 10,4, no bairro Jardim Betânia. Em Gravataí serão duas, uma no quilômetro 14,1, próximo à Estrada Dionísio Cardoso de Lima, e no quilômetro 19,4, próximo à Avenida Brasil. 


Correio do Povo
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