Governo lança em Porto Alegre painel de mapeamento dos imóveis públicos estaduais

Governo lança em Porto Alegre painel de mapeamento dos imóveis públicos estaduais

Ferramenta pública apresenta mais de 12,6 mil áreas e prédios no RS, dos quais 3,2 mil podem estar sem uso

Felipe Faleiro

Leite comentou sobre a importância da ferramenta para promover transparência

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O governador Eduardo Leite apresentou nesta quarta-feira o Painel de Imóveis do RS, desenvolvido por iniciativa da Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e que disponibiliza online a relação de todos os imóveis públicos estaduais no Rio Grande do Sul. Por meio dela, é possível realizar filtros personalizados por município, órgão que o ocupa e tipo de imóvel. Ao todo, mais de 12,6 mil prédios e instalações estavam cadastrados na plataforma, acessível no site rsimoveis.rs.gov.br. 

Segundo o governo, no entanto, alguns ainda não estão representados, e o sistema em si será aprimorado em uma etapa futura. O evento de apresentação foi no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre, reunindo representantes do Executivo. Chama a atenção no relatório que 3.253 imóveis aparecem como “não destinados”, ou seja, podem estar sem uso, a maioria na Região Metropolitana. Por sua vez, os destinados somavam, hoje, 9.393, e os parcialmente destinados, 1.744. 

“Este esforço de melhorar nossas ferramentas nos dá não apenas a capacidade de gestão, como também transparência, que é fundamental para que a sociedade acompanhe estas informações”, salientou Leite. O governador e a secretária Danielle Calazans, titular da SPGG, reforçaram que a ferramenta está “em constante atualização”. “Não há, na União, uma ferramenta tão robusta como a que existe no governo do Rio Grande do Sul. Além de estar atualizada em tempo real, há relatórios que facilitam não apenas o trabalho da SPGG, mas de todas as outras secretarias”, afirmou ela.

Questionado sobre a possível destinação dos imóveis e áreas não utilizadas, Leite disse que, “havendo agora a ferramenta e o domínio destas informações com clareza, qualificamos nossa tomada de decisão para estes encaminhamentos”. Disse ainda que o número de não destinados já era esperado, pois o governo já tinha um levantamento prévio das informações, porém as mesmas não estavam tabuladas como agora.

“Pode-se transformar em uma nova delegacia, ou na sede de uma coordenadoria, em um espaço de trabalho administrativo do governo, uma escola, promover permutas com o setor privado, como em obras de infraestrutura rodoviária, ou com o município em questão, para dar sustentação a algum projeto. Vamos olhar conforme o interesse da sociedade”, comentou ele. Entre as atualizações futuras, o governo pretende também incluir georreferenciamento e fotografias dos locais mapeados.


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