Hospitais do Rio Grande do Sul podem suspender consultas e cirurgias eletivas

Hospitais do Rio Grande do Sul podem suspender consultas e cirurgias eletivas

O comunicado emitido pelo Gabinete de Crise da Secretaria da Saúde informa que a suspensão é válida entre 1º e 30 de maio

Correio do Povo

Unidades de atendimento e hospitais também devem atualizar diariamente o monitoramento de insumos e oxigênio medicinal

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Hospitais e estabelecimentos de saúde do Rio Grande do Sul estão autorizados a suspender consultas, exames e cirurgias eletivas no período entre 1º e 30 de maio, conforme comunicado emitido na sexta-feira (10/5) pelo Gabinete de Crise da Secretaria da Saúde. A medida é retroativa à publicação do decreto estadual de calamidade pública.

A decisão foi tomada devido às dificuldades de locomoção de pacientes e profissionais, bem como de atendimento nos estabelecimentos de saúde. Segundo o comunicado, casos que necessitem de cirurgia de segundo tempo traumatológica devem ser transferidos ou referenciados para seguimento de tratamento em unidades de alta ou média complexidade em traumato ortopedia, para realização da cirurgia em até 30 dias, sendo o prazo ideal de 15 dias.

Os hospitais também devem atualizar diariamente o monitoramento de insumos e oxigênio medicinal. De acordo com a definição, cirurgias eletivas são casos possíveis de adiamento de agendamento, que não apresentem forte possibilidade de agravamento de enfermidade a curto prazo em termos de risco de vida e perda de função ou órgão, que possam ser agendados previamente e que não sejam de urgência e emergência.

O comunicado também suspende temporariamente, até 30 de maio, o Plano Operativo para aplicação de 20% dos recursos de emendas parlamentares. A medida visa garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde durante o período de calamidade pública.

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