Imama celebra três décadas

Imama celebra três décadas

O evento foi realizado no Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, e foi marcado por discursos emocionantes que destacaram a importância vital do Instituto ao longo desses 30 anos

Paula Maia

A fundadora Maira Caleffi (E) afirmou que a caminhada foi difícil, mas de sucesso. A atual presidente, Cintia Seben (D) destacou a importância da instituição na vida das mulheres e o apoio que o Imama oferece durante os tratamentos.

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A Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, foi palco das celebrações das três décadas de existência do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama). O evento, realizado na noite desta quinta-feira, contou com a presença da atual presidente, Cintia Seben, e da fundadora Maira Caleffi, que passou a presidência após 29 anos na gestão da Causa Rosa para dar lugar a novas líderes, mas continua atuante como presidente de honra da instituição. A música ficou por conta da dupla Claus e Vanessa.

O evento foi marcado por discursos emocionantes que destacaram a importância vital do Imama ao longo desses 30 anos. Cintia Seben ressaltou a missão do instituto em salvar vidas, oferecer informações e conforto, “O Instituto da Mama é um local onde as mulheres que têm um diagnóstico buscam referência. Nós oportunizamos uma série de atendimentos gratuitos. Oferecemos suporte para todas as mulheres que desejam saber como passar pelo seu tratamento de uma maneira menos dolorosa”, garantiu. Cinta também afirmou que estar no comando da organização e suceder Maira Caleffi é um desafio. “É desafiador, mas nós continuamos na mesma luta. Reduzir o número da incidência de mortes pelo câncer de mama”, garantiu.

A fundadora, Maira Caleffi, compartilhou suas reflexões sobre essas três décadas de trabalho árduo e sucesso. Ela enfatizou que o Imama tinha que acontecer e que era urgente trazer conscientização sobre o câncer de mama para a sociedade. A mastologista agradeceu à comunidade gaúcha por apoiar essa jornada que começou numa época em que o voluntariado e a discussão sobre o câncer de mama ainda eram escassos. “Olhando agora pra trás, vejo que foi uma caminhada difícil, mas é uma caminhada de sucesso. E eu tenho muito a agradecer aos gaúchos. Porque essa história começou numa época que não existia voluntariado, câncer de mama não se falava. Mas a nossa história tinha a ver com defender os direitos das mulheres”, ressaltou emocionada.

A trajetória da instituição é marcada por conquistas significativas e o pioneirismo em diversos projeto, além da defesa dos direitos das mulheres, a amplificação da voz dos pacientes e a luta por um tratamento mais humano e acessível. A importância do Imama é ressaltada como um farol que ilumina o caminho de esperança para aquelas que enfrentam a batalha contra o câncer de mama. A celebração dos 30 anos é um testemunho do poder da comunidade em unir esforços para enfrentar um desafio tão complexo e importante.

 


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